Tenho lido e ouvido muito nestes dias, aproveitando os dias de reflexão da Semana Santa.
Em grupos que participo no WhatsApp, as pessoas tentam mesclar o sentimento de indignação que assola a nação, com a vontade clara e o sentimento que a morte e paixão de Cristo nos remetem, que é a vontade de um novo tempo, do renascer de esperanças e expectativas.
As pessoas estão cansadas e desgastadas com tudo que acontece à sua volta.
Existem movimentos que remontam à época da Ditadura, o famigerado Bye Bye Brasil.
Nós, brasileiros, me incluo neste grupo, não queremos ficar à mercê de ditadores de nenhuma espécie ou linhagem, seja da esquerda, do centro ou da direita.
Estamos cansados de usar o nariz de palhaço e de ser tão descaradamente ludibriados.
Queremos de volta as condições de trabalho, empregabilidade, estudos e serviços tão decantados e não praticados, a despeito da nossa elevadíssima carga tributária, uma das cinco (5) maiores do mundo.
Queremos de volta o orgulho de ser brasileiros, perdido até no futebol.
Aliás, aqui precisamos fazer uma constatação marcante, o povo não se ilude mais com o pão e o circo. Somos capazes de torcer pelo Brasil na sexta-feira Santa, e não nos esquecemos de vaiar e gritar “FORA TUDO”, que nos desagrada. Inclusive jogo em sexta-feira da Paixão.
Foi uma semana gostosa, recebemos familiares, nos encontramos com amigos que estão fora da cidade e todos tinham o mesmo desejo. MUDANÇA.
A limpeza precisa ser ampla, geral e irrestrita. Este chavão está atualíssimo.
Tive o cuidado de ler todos os articulistas do JM, nesta última quinzena, e todos deixaram seu precioso recado aqui, nos assuntos tributários, patrimoniais, de exaltação à liberdade democrática, do papel da política, principalmente dos que falaram da Semana Santa, da Páscoa, enfim de todos e fecho com a permissão do nosso arcebispo, Dom Paulo Mendes Peixoto, que em seu artigo fala do binômio JUSTIÇA E FIDELIDADE.
Que assim seja, sempre, em todos os atos da vida!
Karim Abud Mauad
