Caro amigo leitor, nesse fim e neste início de ano, como na maioria das vezes, não viajei, não fui visitar nenhum parente, prefiro renovar meus exames médicos, colocar as coisas em dia, aprofundar em leituras que não sejam do mundo jurídico para tentar pulverizar o pensamento e, ainda, fazer um balanço geral do ocorrido e tentar melhorar onde não andei bem.
Tenho lido muito sobre o Brasil, o nosso povo, as instituições vigentes, os nossos políticos presentes e passados, aqueles que estão em outro patamar – alguns, com certeza, estão nos quintos dos infernos, disso não tenho a menor dúvida. Fico muito ansioso e preocupado com o papel da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – classe à qual pertenço –, do Judiciário, do Ministério Público, da Segurança Pública, do Legislativo, do Executivo, da Imprensa, dentre outros.
Daí, nesse sentir, minhas conclusões para o futuro são catastróficas e desesperadoras diante do quadro vivenciado nos últimos tempos. Quem me conhece sabe do otimismo que prego em sala de aula, no dia a dia, também no cotidiano da vida forense. Gostaria de estar escrevendo de forma contrária, mas, se assim o fizesse, estaria sendo demagogo e hipócrita.
Vamos lá, no campo da política, nunca vivenciamos tanta lama – bota lama nisso, um baita dum lamaçal –, a começar pela gerentona Dilma, a mãe do PAC, Programa de Aceleração e Crescimento. Precisa comentar alguma coisa? Lembram-se do que disse essa senhora na campanha presidencial de 2014? O maior estelionato eleitoral já praticado neste país. Seu concorrente – Aécio Neves – adjetivou dona Dilma de leviana; pensando bem, ele foi bem econômico na fala.
Vamos para a presidência do Senado e da Câmara Federal, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, respectivamente, ambos do PMDB, partido mais diabólico do Brasil – assim diz José Simão, da Folha de S.Paulo. E sob a minha ótica – partido mais droga do Brasil. Precisa tecer algum comentário sobre as duas ilustres figuras? Dois lixos, nada mais que iss lixos da pior estirpe. Pior, caso Dilma seja apeada da função, os ilustres senhores estão na lista de sucessão.
Caminhando, vamos para a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), sob a batuta de Ricardo Lewandowski. Quem duvida da simpatia que sua Excelência tem pelos PeTralha$ e sua estrela maior? Lamentável!
Caminhando mais um pouco, chegamos a Minas Gerais, gerida pelo cardeal Fernando Pimentel/PT, companheiro de alta patente, terceira maior economia nacional. O grande sonho vermelho foi conquistado.
E agora, companheiro Dom Fernando, chegou a hora de governar, mais ainda, em tempos de vacas magras. Mostre sua competência, versatilidade, criatividade, dentre tantos outros atributos assumidos em tempos de campanha.
Como dizia o saudoso Dr. Leo Derenusson ao seu filho Leozinho, um grande amigo e irmã “é, meu filho, realmente, verdadeiramente, estamos indefesos”. A frase foi dita por várias vezes pelo sábio pai ao filho, num passado não muito distante, mas tem uma aplicabilidade ímpar nos dias atuais.
Volto ao tema. Tenho dito!
