Vivemos como se fôssemos imortais!
Qualquer tema relacionado à morte nos causa medo, repulsa e até pânico.
E, preocupados em viver, evitamos pensar na morte...
Com as celebrações de fim de ano, surge fatalmente certa nostalgia, que nos leva a profundas e densas reflexões. Nosso pobre espírito, entorpecido pelo cansaço e indefiníveis emoções, contrai-se e, como num difícil parto, enche-se de esperança pelo que virá.
E, então, um novo recomeço surge jubiloso e cheio de promessas e propostas, que logo serão substituídas por novos projetos.
Este ano me impus um novo requisito. Sem falsas e vãs ilusões. Nada de lista. Nada de metas.
Quero apenas aprender a viver cada dia como se realmente fosse o último. Me obrigar a ter a morte como companheira. Meditar muito e me conectar com meu Deus interior.
E, então, buscar nas 24 horas diárias os recursos de paz, otimismo, doação, que, com certeza, existem dentro de cada um de nós.
A bênção de viver nos foi dada para aprendermos a lidar com as diferenças, para crescermos em harmonia, para nos aprofundarmos na difícil arte de amar, sem regras e tabus.
Enquanto isso, vamos trabalhando.
A divindade existe dentro de nós. Portanto, nós podemos!
Transformar o que não está bom. Formar um exército divino.
Sempre haverá esperança para aqueles que realmente buscam um caminho nas trilhas internas.
Renasço com 2016.
E, fortalecida pela vontade de compartilhar a paz que me invade, serei guiada para um novo e surpreendente ano. Eu acredito.
Quero muito caminhar ao lado dos que creem com paixão! Bem-vindo, 2016!
(*) Mãe de família