Chegamos ao final de mais um ano, época de agradecer pelas batalhas vencidas, o dever cumprido, a consciência tranquila. Tempo de reavaliar metas, superar os reveses sofridos e principalmente renovar nossos sonhos, substituindo os alcançados por outros novinhos em folha. Por isso escrevo sobre esperança. Segundo a Wikipédia, “esperança é uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados a eventos e circunstâncias da vida pessoal”. Sem esperança não há vida. Esperamos sempre dias melhores, cura, sucesso profissional, novos amores, estabilidade e, sobretudo, almejamos ser felizes. Esperança se baseia em possibilidades e esperar sem agir não funciona. Espero, assim, que em 2016 as pessoas reajam com mais vigor às situações inaceitáveis como corrupção, desgoverno, conchavos políticos. Só com reação contundente e participação efetiva poderemos ter esperança de tempos melhores.
Entraremos em ano eleitoral com as suas mesmices de promessas mirabolantes, propostas de soluções mágicas e o consequente esquecimento de tudo isso passada a eleição. Mantenho a esperança de que o povo acorde e não dê o seu voto a corruptos de carteirinha, nem a falsos líderes e inaptos governantes e representantes do povo. Espero que mais ações sejam feitas para se alcançar a paz e livrar nosso planeta de tantos desastres ambientais, que já cobram alto preço pelo descaso humano. E que cada um de nós encontre forças para derrotar o pessimismo que assola nosso país, e seguir em frente fazendo nossa parte com coragem e ética.
Para mim, a esperança maior é que, no ano novo que se aproxima, o lema seja: ajudar sem que seja preciso esperar alguém pedir. Cito Augusto dos Anjos, que tão bem definiu a esperança: “A esperança não murcha, ela não cansa. Também como ela não sucumbe a Crença. Vão-se sonhos nas asas da Descrença. Voltam sonhos nas asas da Esperança”.
Com um agradecimento especial a todos que me leram este ano, desejo um feliz 2016!
