Caro amigo, leitor. Dentre os tantos filósofos que li, existe um que eu tenho o maior respeito e admiração. Trata-se do cidadão de bem e do bem, chamado Pelé do Mercadão. Figura simpática e admirável na nossa urbe, não cursou nenhuma faculdade, não defendeu nenhuma tese de mestrado, ou outra coisa que seja, mas na faculdade da vida e do cotidiano é um Doutor! Sem dúvida alguma, seus ensinamentos são de grande valia. Pelé você é Doutor!!!
Não nego que o estudo da chamada filosofia de cátedra é necessário, interessante e nos leva para reflexões ou inflexões, porém não é tudo, acima de toda “verdade”.
Vejo, com muito receio, o cidadão que se posta acima do bem e do mal, calcado e focado, tão somente, em premissas filosóficas para tentar discutir o sexo dos anjos, a influência da água fria e salgada na menopausa das baleias, tentar inventar sei lá o quê, explicar o inexplicável, colocando buzina de navio em avião, e por aí vai; decifrar a elasticidade do rabo da lagartixa com base na hipotenusa dos catetos.
Na qualidade de advogado criminalista e professor, em determinados momentos, digo, com toda a clareza, para o cliente, para o aluno, que não adianta distorcer os fatos, ou seja, a realidade é patente; contra fatos devidamente provados e comprovados não adianta tentar dissimular, escamotear.
Por exemplo, o resultado do pleito da última eleição da OAB não deixou qualquer dúvida, ou seja, ganhou a situação que fez um trabalho a contento no último triênio. Não foi uma maravilha, nota dez, ninguém duvida de tal fato. Problemas ocorreram? Claro que sim! Em outros aspectos – cursos nas áreas penal, processual, penal, legislação correlata e execução da pena – poderia ter feito muita coisa. Nesse ponto, precisa avançar e muito; está colocada minha crítica.
Ainda falando de eleição da OAB local, esclareço que, por duas vezes, saí derrotado do pleito, por pequena diferença. Reconheci a vitória do adversário e a vida teve seu curso normal. Teve choradeira no dia, tão somente no dia, fui lambendo minhas feridas e dos companheiros e campanheiros – campanha.
Agora, ficar nesse nhenhenhém todo, plagiando FHC, e chorando, chorando feito criança birrenta, mal-humorada, murmurando, gemendo, distorcendo, aqui e acolá, falando de amebas. Ah! Tenha a santa paciência, vai chupar prego até virar tachinha. Essa fala insossa, rouca, de Pato Donald, feito taquara rachada, embutido numa visão caolha, vesga e tudo mais. Atitudes de pé que dá chulé em pé de mesa; azia em Sonrisal, etc. Como dizia meu avô: vai lamber sabão! Que modos, hein?
O choro é tanto que aconselhei contratar algumas carpideiras. Vou explicar: o termo é bíblico, ou seja, eram mulheres profissionais do pranto, do luto, do choro, no hebraico lameqõnenõt – literalmente aquelas que são como fontes de lágrimas. Pode lamentar também para Jeremias – o profeta das lágrimas – está escrit “Apressem-se e levantem sobre nós o seu lamento, para que os nossos olhos se desfaçam em lágrimas, e as nossas pálpebras destilem água” (Jr 9:18). O curioso em tal atitude é que essas mulheres fantásticas eram contratadas até mesmo em favor dos partícipes do enlace funesto, mesmo que os asseclas não merecessem.
Daí, resumindo e finalizando, estamos em tempos de Natal. Momento de nascimento, reflexão; nascimento Daquele que nos ensinou muitas lições, dentre elas, o amor, a humildade e fraternidade! Pode me chamar de ameba: sou uma ameba mais do que feliz, felicíssimo!
Feliz Natal para os amebas e não amebas! Amém!!!
Ops: não falei nadica de nada dos PeTralha$!! Precisa falar????
