Por estes dias, muitas categorias profissionais, com vínculo empregatício, estão recebendo a primeira parcela do 13º Salário.
Controverso e polêmico, surgiu em 1962.
Também é chamado de Abono de Natal, Subsídio de Natal ou Gratificação de Natal.
Nos últimos anos, uma significativa parcela dos trabalhadores que recebeu o Abono de Natal utilizou a primeira parcela, recebida normalmente até o final do mês de novembro, para pagar dívidas anteriores.
E a segunda parcela, que chega próxima ao dia 20 de dezembro, para fazer compras.
O volume de dinheiro que alcança o mercado é muito grande e vai, em grande parte, para o comércio; seja através de compras à vista, seja através de entrada para compras parceladas.
Vale ressaltar ainda que entre estas compras se inserem as compras de supermercado com itens e produtos direcionados, via de regra, para a Ceia de Natal.
Nos últimos anos tanto os lojistas quanto os economistas, Procons e as Entidades de Classe têm procurado levar informações aos clientes no sentido de esclarecê-los quanto às taxas de juros, prazos e, de modo especial, quanto ao endividamento.
Movidos pela emoção muitos consumidores se rendem ao clima da data e às facilidades e compram além de suas possibilidades. Como consequência, passarão os primeiros meses do ano seguinte bem apertados. Muitas vezes atrasarão alguns pagamentos e se tornarão inadimplentes. O melhor conselho é comprar com moderação, fazer um planejamento e fugir de prazos muito longos.
Lembre-se: quando se compra uma mercadoria com muito prazo para pagar, além de pagar a mercadoria paga-se também juros.
Seja qual for a destinação que você for dar ao seu 13º Salário torço para que seja a mais equilibrada e ponderada possível.
E lembre-se: pesquisar é o melhor caminho para as boas compras!
(*) Empresário, palestrante e consultor em comércio varejista
