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Tragédia da Vida Real

No mês de novembro especialmente comemoramos Finados...

Karim Abud Mauad
Publicado em 23/11/2015 às 09:58Atualizado em 16/12/2022 às 21:11
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No mês de novembro especialmente comemoramos Finados, a Proclamação da República, o dia da Consciência Negra, e o dia da Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, fazendo do mês um período para reflexões em todos os sentidos. Temos um tempo para lembrar os nossos entes queridos que já não se encontram entre nós; um tempo para entender porque somos ainda uma "república de bananas", uma pena por sinal; um tempo para lembrarmos todos os dias que somos ou deveríamos ser iguais, independente de raça, credo, condição social e um tempo para entendermos a importância da fé em nossas vidas.

Novembro é rico por nos permitir praticamente a cada semana termos um tempo para revermos e entendermos o sentido da vida.

O que lamentamos é a dificuldade cada vez mais premente do ser humano em precisar entender a vida em contraste com a própria dificuldade desta percepção.

Nesta esteira vamos vendo estarrecidos o desastre ambiental de Mariana deixar rastro de destruições no Rio Doce, e nas cidades banhadas por esse manancial. Assistimos ainda um novo ataque hediondo a Paris, por um terror político, econômico e social, disfarçado de religioso, deixando o mundo perplexo e os árabes na defensiva, explicando que essa minoria não representa o que de fato é o modo de agir e pensar da comunidade. Beirute e Mali também estão vivos nesse turbilhão de acontecimentos.

E continuamos no nosso dia a dia mais confusos, sem entender o dano permanente que a ganância financeira e terrorista podem propiciar para milhões de pessoas em Minas Gerais e na Europa. E perplexos vamos tocando a vida, sem esquecer que todos sofremos as consequências. A aparente falta de água na cidade passou por estas tragédias, renovando conhecido bordão que "Uberaba está em todas".

Ainda consternados com esses problemas, temos que continuar lidando com o nosso cotidiano de inflação, carestia alimentar, educação caótica, saúde sofrível, (in)segurança e aproveitando que novembro não acabou, renovar as esperanças de dias e mundo melhor e aguardamos com expectativas a chegada do Natal e do Ano Novo.

2015, ah! 2015, suas marcas são fortes para nos fazer sonhar com um 2016 melhor.

Que venha rápido 2016.

(*) Karim Abud Mauad

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