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Foi o ex-presidente Bill Clinton quem cunhou a expressão do título numa palestra...

Marília Andrade Montes Cordeiro
Publicado em 21/11/2015 às 12:23Atualizado em 16/12/2022 às 21:13
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Foi o ex-presidente Bill Clinton quem cunhou a expressão do título numa palestra recentemente proferida no Brasil. Entre outros bons e sábios alertas nos faz enxergar a grandeza da nossa nação e do nosso povo, afirmando categoricamente:

– O barco do Brasil não está afundando.

O lembrete me calou fundo na alma. Andamos tão bombardeados por notícias ruins, com um Brasil tão cheio de conflitos, denúncias estarrecedoras, injustiças e até tragédias ambientais, que às vezes nos esquecemos de que as tribulações, por mais dolorosas que sejam, são transitórias. Instalou-se na sociedade um nível de agressividade e denuncismo sem paralelo em nossa história!

A revolução francesa com sua guilhotina voraz anda me parecendo mais amena do que a degola que ando presenciando. E esse boicote não se atém somente à política ou à vida de pessoas públicas como seria de se esperar.

Vejo pessoas se especializando na arte de fofocar e especular a vida alheia.

De jovens a idosos, ninguém escapa. Creio que isso seja o resultado da explosão tecnológica, para a qual não estávamos preparados. Se por um lado facilitou a comunicação, por outro nos deixou escravos de um clique, sem antes checarmos suas verdadeiras fontes e origem. 

E o tempo livre que poderia ser consumido em ações benéficas anda sendo mal usado e revelando criaturas frustradas, oportunistas e cada vez mais sem cultura. Façamos por merecer e realmente cooperar com nosso país!

Reconheço os momentos difíceis por que temos passado, mas insisto que ainda estamos muito melhores que o resto do mundo.

Nosso complexo país facilita erros, mas também expande as oportunidades.

Precisamos de mais pessoas com ações práticas diárias, que acumuladas refletirão no todo, trazendo um novo tempo para todos nós.

Não podemos apenas nos julgar vítimas da situação, acreditando que só os outros praticaram atos escusos! Será? Ao longo da vida, o que tenho feito para deixar claro que, além de ser um nobre trabalhador, voluntário e participativo, ando promovendo ações que resultarão no bem-estar do meu próximo?

Comece fazendo a diferença no seu convívio diário, mudando seu foco de pensar, falar e agir. Seja mais ameno, mais dócil, mais amoroso.

Se for difícil, volte-se para seu próprio interior e soluções criativas também surgirão para o seu cotidiano. Não estamos vivendo o agora por acaso!

Busque sua própria perfeição e com isso estaremos contribuindo para as grandes conquistas sociais da humanidade.

Antes de apontar o dedo incriminador e gritar impropérios, procure saber. Leia livros, e não só resenhas da internet. Muitas circunstâncias não temos como controlar, mas as respostas que daremos a elas farão a diferença.

Somos todos um. Em espírito e em verdade. Mas sabemos que o tempo e o paraíso não são iguais para todos. Respeite as diferenças! Fale palavras boas. Encerro minha análise com a citação de outro presidente american

“Não pergunte o que o país pode fazer por você. Pergunte-se o que você pode fazer pelo seu país.” (John F.Kennedy) 

(*) Mãe de família

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