Caro amigo leitor, o título acima lançado nada tem a ver com o rompimento da represa de lama na cidade de Mariana, aqui em Minas Gerais; evidente que o rio de lama ocorrido na cidade mineira nos deixa muito tristes e até mesmo envergonhados. É isso mesmo, digo envergonhado tendo em vista que poderia ter sido evitado, sim! Algo que poderia ter sito evitado, repito, e nós, mineiros e brasileiros, não estaríamos em manchetes mundo afora.
Ouvi e li, pelo noticiário em geral, que naquele local sequer tinha um sistema sonoro, ou outro qualquer, em caso de acidente no sentido de alertar os moradores, ou até mesmo os trabalhadores da empresa responsável. Difícil imaginar nos dias atuais, no terceiro milênio, uma empresa daquele porte, com toda tecnologia disponível, não possuir um mecanismo, por mais simples que seja, para alertar os moradores da região em caso de acidente; é algo inadmissível.
Digo mais: ao que consta, era uma tragédia anunciada em decorrência dos abalos ocorridos ou não, dia antes, conforme faz crer a imprensa. Todavia, é fato, o acidente aconteceu, matou pessoas, destruiu lares, sonhos; sonhos que jamais poderão, sequer, ser repensados. Como trazer alguém da morte para a vida. Vai ter algum culpado, ou culpados; vão pagar pelas vidas perdidas?
Agora, estamos diante de um mar de lama, não um rio, um mar mesmo. Refiro-me ao estado de coisas na política brasileira. Uma vergonha sem precedentes, desfaçatez em cima de desfaçatez. Perdeu-se o senso do ridículo. Tudo pelo poder, pela ganância, ou seja, a grande maioria dos políticos e governantes – diretos e indiretos – envolvida em maracutaia$.
Analisem, na impossibilidade de Dilma ou Michel Temer, na direção do Executivo, surge a figura de Eduardo Cunha, o grande exportador de carne enlatada para a África. Não. Tenha a santa paciência uma desculpa desse calibre.
Na linha sucessória surge Renan Calheiros; precisa dizer alguma coisa? Precisa, ou não? Renan Calheiros! Pai, tenha misericórdia da gente.
E não para por aí não. Na ausência do senador Renan, quem surge? O presidente do STF, ministro Enrique Ricardo Lewandowski – escrevo em letras maiúsculas por dever de ofício e técnica de redação e texto. Nada pessoal contra a ilustre figura. Absolutamente nada no campo pessoal, mas não tenho nenhuma dúvida, uma vez presidente, o Lula será seu primeiro-ministro, e por aí a coisa vai caminhar. Talvez convite dois filhos do Lula, para compor a equipe econômica. Os garoto$ $ão fantástico$, brilhante$, inteligente$, têm visão de comércio e logística jamais sentida; basta ver o suce$$o do$ menino$ do ex-Presidente e atual adjunto.
Caro leitor, finalizando, é para rir ou chorar!? Meu amigo padre Prata, fazer o quê? Orar, rezar, clamar por misericórdia; enfim, não é mar de lama, é mar mesmo! Vade retro!