Com a inflação a 9,49% (no acumulado de 12 meses) e o desemprego atingindo 7,6%...
Com a inflação a 9,49% (no acumulado de 12 meses) e o desemprego atingindo 7,6%, todos temos precisado revisar nossos orçamentos para não sermos pegos de surpresa. A saúde financeira da família exige mais que evitar prestações de compras supérfluas ou empréstimos vultosos. É preciso, na verdade, ter uma estratégia financeira planejada e executada com o comprometimento de cada membro da família.
A família tende a ser vista pela ótica do amor, da abnegação. Isso às vezes nos impede de vê-la como uma força econômica, um investimento. Afinal, esse grupo de pessoas é também um agrupamento de patrimônios em busca de uma vida melhor. O dinheiro não é o coração da família, mas tem um papel essencial como esqueleto para viabilizar nossos sonhos. Por isso, para um orçamento familiar funcionar bem, todos os membros da família devem estar a par de fatos que envolvam a fonte de renda: vencimentos, aumento de salário, perda do emprego...
Com base nesses conhecimentos, é importante combinar previamente a divisão de despesas e a estratégia de reserva de dinheiro para momentos de dificuldade. Reformulações devem ser feitas ao longo do caminho, porém um projeto financeiro inicial é imprescindível.
Ter os pés no chão é a estratégia básica para enfrentar um cenário econômico complexo. Será o comprometimento da família como um todo que impedirá a ilusão de sair de supermercados e lojas com itens supérfluos ou o deslumbramento que provoca um cartão de crédito na mão.
Arrolando-se rendimentos e dívidas mensais numa planilha de orçamento doméstico, é mais fácil ter uma visão clara da situação e assumir o controle financeiro da família, evitando-se aborrecimentos. É sempre tempo de tomar as rédeas das finanças pessoais e da família, buscando um equilíbrio. Quem conseguir isso em tempos difíceis se sentirá revigorado em épocas mais promissoras.