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A volta dos zumbis políticos

O circo está de volta à terra dos “zebulóides”. Vejo ao longe a lona armada bem perto do cemitério, e dá para ver muita gente com bandeirinhas, neblina subindo e um bem iluminado picadeiro

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 21/09/2015 às 10:41Atualizado em 16/12/2022 às 22:11
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  A volta dos zumbis políticos

O circo está de volta à terra dos “zebulóides”. Vejo ao longe a lona armada bem perto do cemitério, e dá para ver muita gente com bandeirinhas, neblina subindo e um bem iluminado picadeiro. Os “mortos vivos” por decreto judicial aparecem com alegria, prometendo diversão e, claro, acompanhados de zumbis-palhaços como seguidores fiéis. 

Como sempre acontece nos anos pré-eleitorais, as sombras das equinas ficam lotadas de pedintes e, no palco, os zumbis-contorcionistas, mágicos ilusionistas planejam quais os cidadãos que mais uma vez serão convocados a voluntários, para serem sugados seus sangues no processo eletivo 2016.

Na calada da noite, um grupo de zumbis se reúne querendo se fartar de ideias de como os infectados pelo “bacilo de anthracis” vai novamente ocupar o comando da capital do zebu. A título de conhecimento, alertamos que o nome zumbi-político surgiu na Itália, no século XIX, onde a doutrina a respeito afirma que eles desejam o sangue humano e o poder, produzindo sempre discórdia, doenças mentais pela perseguição aos seus comandados e são mestres em criar Leis Delegadas.

Aqueles que já vivenciaram por oito anos uma administração comandada por zumbis, sabem que o cérebro do zumbi-político é composto somente de pasta acinzentada e não consegue pensar coisas boas, apenas em sugar o sangue da população por puro extinto animal, tratando os cidadãos como seu gado e caça. 

Não dá para esquecer a festança de inaugurações de currais inacabados e o caos do surto de dengue que assolou a vida de inúmeros inocentes. Pelas colunas dos jornais locais assim como sem nenhum esforço, sentimos que existem zumbis andando soltos e sem rumo, trombando pelos cantos desta cidade, brigando entre si para ver quem é mais amigo do chefão morto-vivo. Para complicar, paira sobre a cidade, que o “zumbizão”, como sempre, com tempo de sobra para manobras políticas, está “ensinando” os novos zumbis a serem cativos eternos de sua vontade e fazerem parte da legião dos mortos-vivos 2016, principalmente aqueles que querem se promover no horário eleitoral “gratuito”. 

Nessa corrida eleitoreira não dá para fingir de morto, pois sabemos que um dos zumbis demonstra uma ‘certa inteligência’ e acaba criando uma rebelião para invadir a cidade atrás de carne “zebulóide” fresca. Mas, os zumbis não são necessariamente canibais, eles somente estão atrás de carne fresca desses novilhos nelores meio “paçocas”, prevalecendo aquele velho ditado de que não podemos ser mordidos para não virar um zumbi. 

Assim temos que agir rápido e não ver nossa gente fugindo em disparada para não ter arrancada sua cabeça, cortado seu corpo e sentir sugar seu sangue.

Já temos experiência em sermos governados por zumbis e, agora, eles querem apenas exterminar as espécies concorrentes e ver a cor do céu desta terra de Major Eustáquio mudar para o vermelho sangue.

Marco Antônio de Figueiredo – Advogado e articulista

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