ARTICULISTAS

Marca que atravessa os tempos

Outra vez vejo minha escola, o Colégio Dr. José Ferreira, sagrar-se vencedora

João Eurípedes Sabino
Publicado em 21/08/2015 às 20:21Atualizado em 16/12/2022 às 22:42
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Outra vez vejo minha escola, o Colégio Dr. José Ferreira, sagrar-se vencedora no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Eis aí a mais salutar disputa, a do conhecimento, na qual não há perdedores e o vencedor recebe mais responsabilidades.

Mirando o meu colégio, vejo a sua história pontilhada de grandes feitos desde a sua fundação, no ano de 1954, até o presente. No dia 1⁰ de novembro de 2014, na comemoração dos seus 60 anos, junto a outras pessoas, recebi um mimo que, apesar de muita luta, confesso ter feito pouco para merecê-lo. Uma placa de vidro jateado, destacando o número 60 no centro, tendo acima a frase de Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina” e, logo abaixo, a expressão dos idealizadores do event “Obrigado por construir conosco esta história...”. Os ex-alunos Guilherme Soares Nominato e Alexanndre Lennon Dias e Silva, hoje universitários, tiveram a feliz ideia.

Minhas palavras são poucas para agradecer a escola que me conduziu à universidade. Antes, observando diretrizes internas, comecei meu namoro com Zulmira e, anos depois, levamos nossos três filhos para serem lapidados ali.

E como vejo a luz desse astro que ilumina destinos e clareia juízos? Vejo-a como o clarão jamais arrefecido diante de modismos implantados por conveniência. As impressões digitais de Ângelo Manzan, Plauto Ricioppo, Ruben Jácomo e sucessores ficaram impregnadas no caráter de todos os alunos que por lá passaram. Felizmente essa marca benéfica atravessa os tempos.

Na iminência de se tornar universidade, o expoente Cenecista, capitaneado por Danival Roberto Alves, prova que o seu passado o credenciou para avançar rumo ao futuro. As equipes de ontem se projetaram para hoje, mantendo o mesmo alto grau de capacitação. Direção, professores, alunos, funcionários e demais colaboradores merecem as nossas homenagens por manter, discretamente, a hegemonia da instituição.

Citando Maria Natalina Delalíbera, presente em meu primeiro instante quando ao colégio cheguei em 1966, estarei abraçando a todos os que, de longe ou perto, mantêm seus vínculos com a escola.

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