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Benfeitor da humanidade

Lampião de gás / Lampião de gás / Quanta saudade você me traz

João Eurípedes Sabino
Publicado em 10/07/2015 às 20:02Atualizado em 16/12/2022 às 23:22
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“Lampião de gás / Lampião de gás / Quanta saudade você me traz”. Frase da música de Zeca Bergami que celebrizou Inezita Barroso,  falecida no dia 08/03/2015. É certo que o poeta fazia alusão ao tempo em que o querosene lentamente deixava de abastecer as lamparinas que davam lugar à “Lâmpada de Thomas Alva Edison”. Do livro “Enciclopédia ilustrada em cores” anotei o seguinte: “Dizer que Edison acelerou o ritmo do progresso humano não é, pois, um exagero, como não é exagero inscrevê-lo entre os grandes benfeitores da humanidade”.

A espécie humana depois da lâmpada incandescente, nos anos 70 a 80 do século XIX, jamais seria a mesma. O conhecimento ilustrou as razões e a luz iluminou as trevas. No ano de 1882, Nova York inaugurava o seu primeiro sistema de iluminação pública. Alguns anos depois, o médico Dr. José de Oliveira Ferreira trazia postes de aroeira de sua fazenda para implantar as primeiras redes elétricas com iluminação em Uberaba. Ver a obra “A história da Medicina em Uberaba” do também médico e historiador uberabense José Soares Bilharinho. Essa odisseia passou pelos séculos XIX, XX e chegamos aonde estamos.

O gênio Thomas Edison, como se sabe, foi várias vezes premiado pelo seu grande invento, somado a outros milhares. Ele está e estará para o seu tempo, assim como Bill Gates está para todos nós. Ambos redirecionaram o mundo com os seus engenhos. E ficaram bilionários!

Estamos vendo o fim da lâmpada de Edison. Constitui-se em infração grave a sua comercialização e, aos infratores, poderão ser impostas multas crescentes de R$100,00 a R$1,5 milhão! Quem diria; depois de ter iluminado todo o planeta, usar as “cabacinhas” passa a ser atitude reprovada.

Thomas Edison, com certeza, não virou debruço em seu túmulo no apagar da sua luz depois de 135 anos. Não. A sua genialidade, nunca prejudicada pela surdez absoluta, juntas, lhe permitirão fazer ouvidos moucos para a vaidade. “Que venham as novas lâmpadas para o bem de todos!”, diria o gênio Edison. Inclusive a de Alfredo Moser.

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