Caro amigo leitor, estou um pouco atrasado com relação ao tema proposto, tendo em vista que muitos já escreveram sobre o tal Padrão Fifa; todavia, o meu propósito associa-se não a questões do futebol, mas sim a uma crítica construtiva, sob minha ótica, ao nosso Poder Judiciário e Ministério Público.
Também, de início, quero salientar que minha visão e opinião destaca-se no âmbito nacional, ou seja, do Monte Caburaí ao norte, em Roraima; Chuí no Rio Grande do Sul; Ponte de Seixas, extremo leste; Serra da Contamana, extremo Oeste. Faço questão de delimitar de forma pormenorizada em razão de algum desavisado, mal-informado, ou ainda, com outras intenções maléficas querer tirar proveito ou desvirtuar do que vai ser escrito.
Digo, honestamente, que o padrão imprimido nas instituições citadas parece e muito com o título citado. Evidentemente, necessário esclarecer, que em qualquer instituição, representação de classe, entidade, enfim, qualquer agrupamento humano, vamos ter homens bons, probos, trabalhadores e que vestem a “camisa”.
Daí, quero salientar que li um artigo do historiador Marco Antônio Villa, que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) – com sede em Brasília –, composto de 33 juízes, status de Ministros, tem uma frota de 57 GM/Ômega, 13 Renault/Fluence e sete GM/Vectra, além de 68 veículos de serviço, perfazendo o total de 146 veículos.
Tem mais 120 motoristas, terceirizados, e 249 vigilantes, para promover a segurança de suas excelências. Caro leitor, pode ter certeza absoluta de que do lado do Ministério Público a coisa deve caminhar no mesmo sentido. Precisa de uma frota desse tamanho? Tenho dó deles, ganham pouco, não dá para comprar carro próprio.
Não para por aí; quatro cozinheiras, vinte e nove garçons, cinco garçonetes e cinquenta e quatro copeiros. Salienta o ilustre Marco Villa que atitude dessa estirpe pode caminhar para um quadro de obesidade.
Com relação aos salários de suas Excelências, não acreditei no que vi. Confira: o ministro Arnaldo Esteves, recentemente, recebeu a quantia de R$474.850,96; Aldir Passarinho levou R$ 428.148,16; outro levou R$446.590,41; quem bateu o recorde de recebimento, medalha de ouro, foi a ministra Nancy Andrighi, que levou a módica quantia de R$674.927,55. É brincadeira, quero falar assim para não mencionar um baita dum palavrão! Com a devida vênia.
Quais as razões desses recebimentos estratosférico$$? Ninguém fala nada, nem explica coisa alguma. Ah! Estava me esquecendo do chamado efeito cascata com relação a certos recebimentos, ou seja, o tão propalado princípio de igualdade que ele$$ não esquecem de modo algum. Digo mais, até hoje, repit até hoje não sei se esse pe$$oal recebe 14º e 15º salários; tudo aqui alegado aplica-se aos ilustres representantes do Ministério Público, em todas as esferas – Estadual, Federal, Trabalhista, Militar e Eleitoral.
Pouquíssimas empresas uberabenses têm rendimento líquido na faixa de R$700.000,00 por mês. Tem mais, empresário bem sucedido não tem duas férias por ano, auxílio-moradia, paletó, saúde, educação e por aí vai.
Será que existe, neste planeta Terra, situação semelhante? É ou não é Padrão Fifa? Padrão de Excelências! Volto ao tema, abordando transparência nos sites dos Tribunais Pátrios. Ah! Nem minha OAB tem falado nadica de nada!