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José Lúcio Aragão

“O homem necessita muito valor para viver e muito, também, para morrer”

João Eurípedes Sabino
Publicado em 26/06/2015 às 09:56Atualizado em 16/12/2022 às 23:34
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 José Lúcio Aragão

“O homem necessita muito valor para viver e muito, também, para morrer”. Com esse ensinamento de González Pecotche, filósofo e criador da Ciência Logosófica, esforcei-me para cumprir a missão a mim confiada: expressar o pensamento dos estudantes de Logosofia, familiares e demais pessoas presentes, ao instante físico derradeiro de José Lúcio Aragão.

Um aneurisma na veia aorta o vitimou quase que de repente no dia 18/06/2015. Diante daquele corpo inerte, recordei-me de quando o conheci, no ano de 1968, junto à sua primeira e eterna namorada, Sônia Gimenez Aragão. Ambos vieram de Belo Horizonte e alienaram ao Colégio Dr. José Ferreira equipamentos do antigo Curso Pitágoras.

Fui aluno do mestre Aragão na Escola de Engenharia do Triângulo Mineiro, no ano de 1971. Daquele tempo até o dia da sua partida, jamais o vi realizar qualquer gestão que não fosse para exercer o bem. No dia 26 de janeiro de 1974, ingressei-me na Logosofia, onde sempre o tive como referencial. As Fundações Logosóficas da região lhe rendem sincero tributo.

“Evoluir até a perfeição e constituir-se em um verdadeiro servidor da humanidade”, eis a máxima de Pecotche que estimulou os propósitos daquele jovem logósofo. No dia 12/06/2015, ele completou 50 anos de estudos. Ao trazer a Logosofia para Uberaba, José Lúcio Aragão consolidou seus princípios inalienáveis, cultuando com firmeza de ideal os postulados éticos logosóficos, sem jamais retroceder. Conhecer a si mesmo, ao Criador, suas Leis, o mundo mental e sensível, a própria herança espiritual, outros assuntos de ordem transcendente e expandir a Ciência eram para ele sua grande causa.

O esposo, o pai, o filho, o irmão, o avô, o amigo de todas as horas e o cidadão se confluíam naquele mesmo ser, refletindo o devotado estudante de Logosofia.

Quem o conheceu se lembra do completo professor de cálculo diferencial e integral e do dedicado engenheiro mecânico, formado pela UFMG, que, no rol de suas extensas atividades, atualmente assessorava dezenas de empresas brasileiras. O bom conceito que construiu o credenciou.

Parafraseando o acadêmico Dr. José Mendonça, quando fez uma crônica antológica sobre o professor João Augusto Chaves, patrono da minha escola, eu diria: dentre os espíritos que merecem estar hoje em planos hierarquicamente mais evoluídos, não tenho dúvidas de que o de José Lúcio Aragão seja um deles.

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