ARTICULISTAS

Calúnias e difamações

Eu tenho evitado escrever sobre coisas tristes ou comentários maldosos sobre o que quer que seja

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 18/05/2015 às 15:36Atualizado em 16/12/2022 às 03:29
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 Calúnias e difamações

Eu tenho evitado escrever sobre coisas tristes ou comentários maldosos sobre o que quer que seja; mas, diante dos fatos, torna-se necessário tocar no assunto do momento político desta terra encravada entre sete colinas.

O caldeirão das eleições já ferve no dia a dia, mas infelizmente alguns formadores de opinião têm usado somente o “ctrlc+ctrlv” dos conteúdos da Internet, copiando do Facebook e de outras páginas, onde se encontra sempre o “achômetro” ligado, o “opinômetro” afinado e o “venenômetro” abastecido.

Temos visto falsas lideranças aflorarem por estes lados, com o único objetivo de denegrir pessoas e não fazer oposição aos administradores, levando a pensar que são comandados e financiados por “alguém” que tem interesse em concorrer às eleições de 2016, ou enxugar as lágrimas e recalques das derrotas sofridas nas urnas, no tapetão jurídico ou nas convenções partidárias.

Sabemos que o papel do administrador público é buscar o interesse de todos, sem tentar agradar a meia dúzia de pessoas e, sim, administrar para todos.

Dá para perceber que por trás das calúnias, difamações, falsas acusações e xingatórios que já foram publicadas nas redes sociais, tem o “dedinho” de algum politiqueiro que já teve ou tem o mandato político nas mãos. É impublicável o que a maioria pensa sobre essa escória prepotente, cínica, hipócrita e mais uma série de adjetivos que não caberia neste espaço.

Todos sabem que pequena parte desse bando de lorpas, ainda é ou foi concursada e ocupante de cargos de confiança dos Poderes Executivo ou Legislativo, mas que por vingança de não ter alcançado seus objetivos na estrutura administrativa, despeja seus dejetos nas redes sociais de forma covarde, porque não tem pulso e caráter para marcar uma audiência e falar cara a cara, o que “descarrega”, na maioria das vezes, de forma anônima.

Mas também não dá para negar que aperta o coração ter que conviver e aceitar em silêncio, aqueles oposicionistas que fingem o apoio e o “vestir a camisa” para a realização de uma administração no modelo desenhado pelo “Alto Comando”, vendo aquele sorrisinho hipócrita e salários diferenciados em detrimento aos verdadeiros “soldados”, “oficiais” e “generais” aquartelados ou não, que doam o “sangue e a vida”, se necessário for, e que são esquecidos nas promoções de “patentes”, sentindo-se jogados em segundo plano e tomando conhecimento de atos e fatos de sua competência somente pelo Porta-Voz.

Tudo isso me faz lembrar a música “Metade”, de Oswaldo Montenegro, que diz: “Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio; que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca, porque metade de mim é o que grito, a outra metade é silêncio. Que as palavras que falo não sejam ouvidas como prece, nem repetidas com fervor, apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos, pois metade de mim é o que ouço, a outra metade é o que calo.”

Marco Antônio de Figueiredo – Advogado e articulista

Pós-graduado em Ciências Políticas pela UFSC

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