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O quarto poder!?

Caro amigo leitor, nos dias atuais, principalmente vivendo e convivendo dentro do chamado Estado

Leuces Teixeira
Publicado em 30/04/2015 às 20:26Atualizado em 17/12/2022 às 00:21
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Caro amigo leitor, nos dias atuais, principalmente vivendo e convivendo dentro do chamado Estado democrático e de direito, é normal qualquer cidadão defender seu ponto de vista, inclusive, não só falando, mas escrevendo. É o que procuro neste espaço, ou seja, defender minhas posições.

Daí, vez ou outra, algum desentendido, até mesmo por maledicência, abstrair que quando escrevo estou provocando ou insinuando algo. Não, absolutamente, escrevo verdadeiramente o que penso e, muitas vezes, chamo para o debate.

Vez ou outra, leio, ou escuto que o Ministério Público deveria ser o quarto poder da República. Até mesmo em momentos solenes, voz ou vozes neste sentido, defendendo a quádrupla divisão.

Entendo que não! Por favor, não faça beicinho nem cara feia, estou defendendo o meu posicionamento. Pensa o contrário? Peça licença e venha para o debate, para o campo aberto, venha discutir com a sociedade sobre a necessidade ou não desse quarto poder.

Será que o povo brasileiro, a nação Brasileira, está necessitando de um quarto poder para as coisas funcionarem? Ou, ainda, um messias, um salvador da pátria! De salvador da pátria estamos com a bolsa escrotal bem cheia.

Alguns intelectuais chegam a ponto de dizer que, se Montesquieu fosse vivo e estivesse escrevendo o famoso livro “Espírito das Leis”, por certo a divisão não seria tríplice, mas quádrupla, conforme acima mencionado.

Daí, chego a uma simples conclusã tem hora que ser surdo é o melhor negócio, com a devida vênia; tenha a santa paciência defender uma atrocidade dessa estirpe.

As funções, as atribuições, conferidas ao honrado Ministério Público, estão muito bem definidas no texto constitucional, em ordenamento infraconstitucional. Nem precisa entrar em detalhes, basta ler e entender; mais ainda, simplesmente colocar em prática o que já está escrito há muito tempo. Resumindo, em linguagem bem simples e popular: ao trabalho, Excelências; cumpram com que já está muito bem escrito; venham, aproximem-se do povo, conversem com o povo; chega de encastelamento!

Ademais, quando falo da morosidade do Judiciário, também a atribuo ao Ministério Público. Basta um simples olhar do que vem ocorrendo na Terceira Vara Criminal da nossa Comarca. Basta conferir, sem maiores detalhes. É evidente que não estou atribuindo tal fato ao novo titular daquela serventia, nem mesmo aos serventuários, aliás, esta responsabilidade de fiscalizar serventia judicial tem endereço certo.

Volto a repetir, não estou provocando quem quer que seja, minha visão é do todo, em nível nacional. Simplesmente, mencionei um equívoco caseiro.

Agora, querer criar mais um poder, mais uma máquina burocratizada, mais cargos, não tem tatu que aguente! Que modos, hein? – como dizia meu avô Totonho. Tudo isso sem mencionar a tal da vaidade existente. Aí, paro por aqui; do contrário, haja beicinho e cara feia!

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