Caro amigo leitor, o título é esse mesm Esbórnia! O que vem a ser? Ouvi certa feita que seria um país imaginário, situado na região Esborvogínia, onde quase nada é levado a sério. Daí, sob minha ótica, entendo ser bastante aplicável aos moldes dos tempos do nosso Brasil. Vou ser bastante claro, curto e gross o nosso Brasil é uma verdadeira Esbórnia. Quem não concordar que venha e escreva o contrário.
Olha o que ocorreu e está ocorrendo com a nossa Petrobras, os escândalos estão ocorrendo. Vou explicar. Não é que um seleto grupo da nossa companhia está reivindicando aumento salarial na casa dos 30% – trinta por cento – Caro Leitor, a dona Graça Foster, recebeu a título salarial no ano passado algo em torno de R$1,8 milhão. É isso mesm um milhão e oitocentos mil reais.
O bom pai BNDES, o grande banco dos amigos do Lula, pegando uma grana preta e pagando juros no importe de 5% – cinco por cento ao ano; para tanto, basta uma única exigência: ser amigo do rei – pertencer à clePTocracia.
Olha a farra da gastança com os chamados cartões corporativos. Ninguém sabe o real valor, ao argumento de ser segredo de Estado. Essa atitude deveria ter outra desculpa: menosprezo com a coisa pública.
Tem mais, questiono o comportamento da nossa Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Pergunt o que tem feito a nossa OAB, diante de tantos escândalos e desmandos? Qual a razão de tamanho silêncio? O último episódio vivenciado por iniciativa do Conselho Federal foi o impeachment do Collor. De lá prá cá, a combativa Instituição está no estaleiro. Muda, apagada, fragilizada, acuada, como se nada tivesse ocorrendo. Imitando Boris Casoy: isso é uma vergonha! Quem não concordar, que venha escrever neste espaço, vamos debater! Estamos dando um péssimo exemplo.
Não para por aí, estamos em plena Semana Santa, ou seja, uma baita Semana Santa num país laico. Por favor, não quero discutir religião, não venha encher minha bolsa escrotal com argumentos religiosos. A questão não é essa! Em plena Semana Santa, o nosso Poder Judiciário, juntamente com o Ministério Público, pega carona na onda do feriado, dentre outras “ondas”; aliás, adoram “ondas”. Fecham as portas na quarta-feira e reabrem na segunda-feira, depois do almoço – tem que ser depois do almoço –, se tudo der certo e correr bem. Não são feitos de aço, a gente entende... Um verdadeiro locupletamento. Concorda? Caso contrário, venha discutir e debater! Num debate franco, aberto, transparente e honesto.
Não para por aí, tem outras questões. Até hoje, não detenho informações corretas se o Judiciário e o Ministério Público recebem 13º e 14º salários; qual o real valor a título de moradia; quantas férias por ano? E as obrigações, Excelências? – Tudo em ordem, o serviço está em dia?
A crítica é feita em nível nacional – Judiciário da União, Trabalhista, Militar, Estadual e Eleitoral; Ministério Público Federal, Estadual, Trabalhista e Eleitoral. Devo ter esquecido alguns. São tantos!
Vale ressaltar, nada tenho de pessoal contra quem quer que seja. Mas tenho o direito de falar dessas esbórnias. Não fique bravo (a) nem faça beicinho!
