Morre Maria Aparecida de Paiva Martins – Cida Paiva
A gente sempre se surpreende quando chega o inevitável. Em plena 3ª feira de carnaval, Uberaba amanheceu chorando e chocada com a inesperada morte de Cida Paiva – uma personalidade vibrante, que ocupou de maneira marcante algumas décadas da vida uberabense, com a sua presença glamorosa, cheia de alegria, sensibilidade, memória prodigiosa e de encantadora voz e, ao mesmo tempo, e, sobretudo, de beleza inconfundível, inteligência e, de estatura humana reconhecidamente amiga. Foi uma presença marcante para todos que, de fato, a conheceram.
Ela vai deixar saudade no que fazia e da maneira sempre carinhosa com que fazia. Só temos que lamentar. Uma figura como ela deixa um vazio que não se preenche com facilidade. Ao mesmo tempo temos que ressaltar a grandiosidade de seu maior exemplo de vida, a criação irretocável de seus quatro filhos, todos eles, cidadãos (ãs) de bem, atuando, com muito sucesso naquilo que fazem.
Com muita consternação, nós seus amigos comunicamos: Cida morre aos 72 (setenta e dois) anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral, em sua residência em São Paulo, onde viveu por quase 50 anos. Foi casada com Athayde Martins, com quem teve quatro filhos:
1. Giovana de Paiva Martins, casada, mãe de 2 (dois) filhos, mora em Genebra.
2. Cristiana de Paiva Martins, casada, mãe de 1 (um) filho, mora em Nova Délhi.
3. Rodrigo de Paiva Martins, casado, pai de 3(três) filhos, mora em São Paulo e é Presidente da General Eletric Lighting da América Latina.
4. Daniel de Paiva Martins, casado, mora em São Paulo.
Nós, seus amigos, estamos arrasados, sem chão, perdemos uma Grande Amiga, com quem compartilhamos muitas alegrias e lições de vida. Aquela que nos parecia capaz de vencer até a morte, se foi. Sei que ela deixa uma saudade imensa em nossas vidas, lembranças de uma convivência amorosa e duradoura, repleta de sabedoria, firmeza, fé, coerência, amor e doação.
Nada há a fazer, exceto prestar nossa solidariedade aos familiares. A amizade é tão bonita, que estamos passando em revista todos os bons momentos vividos com ela e todas as suas gentilezas e demonstrações de afeto. Para nós, Cida será eterna, pois a lembrança de sua amizade continuará viva para sempre.
Consolo para todos nós que estamos na fila sem saber a ordem, quando e onde. Pela cumplicidade de toda uma vida, despedimo-nos.
Dedê Prais
P/ seus amigos.
