ARTICULISTAS

A Presidente e a droga

Nestes dias recém-passados, o Brasil figurou novamente na imprensa mundial

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 21/01/2015 às 19:41Atualizado em 17/12/2022 às 01:46
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Nestes dias recém-passados, o Brasil figurou novamente na imprensa mundial. Calma, meu amável leitor – não foi nas linhas positivas, nelas o nosso País é conhecido apenas por ser grande, e como em tempos atrás: o país do futuro. Atualmente, e lamentavelmente, o nosso Brasil presente é o país da vergonha. Não vou esticar o ponto um, a história da Petrobras, que envergonha o bem intencionado (?) governo do PT. Tem gente maior nisso, que é chamado de briga de cachorro grande. Fico no ponto dois, aquele brasileiro que foi fuzilado na Indonésia. Crime: a droga. Motiv mostrar e assustar o bloco mundial da droga, talvez maior e mais importante que o petróleo.

 Dona Dilma Presidente protestou, ficou revoltada com aquele pequeno país que não escutou o pedido de misericórdia que o grande Brasil advogou. Uma crueldade, o criminoso devia apenas ficar na prisão... Ou talvez, ser devolvido ao nosso Brasil!... Bem, vou pouco pensando para pouco escrever. Primeiro de tud que autoridade tem o Brasil para pregar misericórdia aos traficantes e usuários de droga? Aqui, todos os dias nós temos notícias de drogados e seus fornecedores (que cancelaram em definitivo passagens pela Indonésia).

A verdade evidente é que por aqui o combate à droga vale zero; a lei e a polícia são esmagadas todos os dias. A gasolina droga não é apurada, alguns chefes menores são presos por algum tempo. A grande verdade é que existem grandes e poderosos chefes, que a polícia e a lei não atingem: a droga é autoprotegida, serve e interessa cada vez mais à sociedade, onde vai se espalhando e crescendo.

Pergunto, só para chatear: isso acontece ou vai acontecer ali na Indonésia? “Assassinar” um chefe, como dizem certos patriotas, iria ou irá amenizar ou mudar o que estamos aqui vendo e vivendo? Não sei. Apenas, em crônica anterior, sugeri que nosso governo antimorte criasse no coração da Amazônia penitenciárias especializadas em hospedar chefes dessa criminologia crescente aqui neste Brasil. Não matar, pois somos cristãos latinos. Mas assustar...

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