É tempo de festas, renovação, dias em que a correria parece tomar conta e tudo isso tem a finalidade de preparar para o grande dia de Natal. Com um olhar mais sensível deparei-me com o alvoroço de pessoas e automóveis, no âmbito do centro desta cidade, todos ali em movimento automático e retilíneo. É perceptível que a simplicidade de um sorriso para alguém desconhecido naquele cenário de total turbulência, hoje já não mais existe, bem como, a cordialidade de olhar para os dois lados da rua e atravessar com calma na faixa de pedestre, em tempo de tanta pressa, amorteceu-se.
A tecnologia invade o cenário e exibe consigo marcas de um novo mundo. Basta observar todos, com os seus receptivos aparelhos, totalmente conectados, vinte e quatro horas. Diante de tanta modernidade percebe-se que os velhos valores herdados de pais para filhos, foram esquecidos.
Eis, no entanto, a semana do Natal, o nascimento de Jesus Cristo. Momento de muita esperança, paz, e acima de tudo amor e união. Dia em que toda aquela agitação que tomava conta do centro deve ser deixada de lado com a pressa e ansiedade que eram característicos daquele lugar. Tudo isso com a finalidade de que esplandeça em nossos corações o sentimento de amor, serventia e gratidão ao próximo.
Por oportuno, acrescenta-se aquele velho ditad “a pressa é inimiga da perfeição”.