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Quem sou? De onde venho?

Se bem pensarmos, somos diminutas coisas vivendo no seio da Terra — um pequeno planeta

Manoel Therezo
Publicado em 10/12/2014 às 20:30Atualizado em 17/12/2022 às 02:18
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Se bem pensarmos, somos diminutas coisas vivendo no seio da Terra — um pequeno planeta em um ponto do universo, orbitando ao redor do sol. Até aqui, o homem tem suposto ser a Terra o único planeta onde há reflexo de vida — mas, quem sabe ante os trabalhos de pesquisas que se vem realizando, em algum tempo mais à frente, descubra que n’outros planetas ela também existe. Quando se fala nessa possibilidade de vida n’outros planetas, nos vem à lembrança do nosso ente querido que daqui se foi. Dentro do nosso pensamento, o esboçamos na figura de um ser vivente numa estrutura de carne como a nossa, trajado como nós, respirando como nós, vivendo como vivemos, conversando como conversamos. É assim que o coração saudoso daquele que ficou, vislumbra o seu amor que partiu porque, nem você, nem eu e nem ninguém, é capaz de imagina-lo doutra forma porque, a mente humana não forma a ideia de como realmente seja um espírito. Que os nossos que partiram continuam a vida, é Incontestável Verdade que nos conforta o coração. Claro que os nossos olhos do corpo de carne não alcançam por onde possam estar — mas, não estão eles sem pátria e, como nos alegra acreditar que: * “Há céus inumeráveis e inumeráveis mundos, onde a vida palpita numa eterna mocidade”. Certamente aqueles inumeráveis mundos estão entre outros que também não os visualizamos porque, as distâncias em que se encontram de nós, são enormes e mensuradas em minutos e anos-luz. Tem-se por denominação de Ano-luz, a distância que a luz percorre em um minuto. No espaço sideral, ela desenvolve trezentos mil quilômetros em um segundo. Se multiplicarmos 60 segundos que constituem um minuto, por trezentos mil quilômetros, teremos uma soma de dezoito milhões de quilômetros. O Sol que nos parece estar tão perto e o temos romanticamente como enorme estrela, a astronomia o considera estrela de quinta grandeza. Mesmo assim diminuto, “libera num só segundo, energia igual à explosão ocorrida em Hiroshima”. Acha-se distante da Terra, pouco mais de oito minutos-luz. Isto significa que seus raios quentes viajam pelo espaço, oito minutos para chegarem até nós. Na hipótese da velocidade da visão humana ser igual à velocidade de seus raios, levaremos oito minutos para visualiza-lo em cheio. Quando viesse acontecer estaríamos vendo-o tardiamente em seu novo momento ou oito minutos decorridos. Como tudo isto surgiu? “Afirmam que tudo aconteceu no quando da formação do mundo, por volta de quinze ou dezoito bilhões de anos. A matéria se achava concentrada num reduzido espaço do universo. A sua densidade era extremamente elevada e a gravidade e o calor, também. Em dado momento, ocorreu o que se convencionou denominar de (Big bang - grande explosão em inglês), espalhando matéria por todos os lados, formando estrelas, galáxias, lua, planetas” e, quem sabe também, o homem que ainda a si pergunta: Quem sou? De onde venho?      

*“Céus inumeráveis e inumeráveis mundos...” (Emmanuel - dissertações mediúnicas - cap. XXVI). Dados de ano-luz e outros informes, extraídos de diversas fontes.

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