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O poder corrompe...

... e o poder absoluto corrompe absolutamente. Não me lembro, mas foi alguém muito inteligente

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 19/11/2014 às 20:33Atualizado em 16/12/2022 às 03:46
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... e o poder absoluto corrompe absolutamente. Não me lembro, mas foi alguém muito inteligente e observador que deixou esta frase e observação. No Brasil, que é uma pérola da inteligência latina, isto não é gozação ou brincadeira – é uma repetição que resiste ao tempo e seus temporais. Não preciso ir ao passado e às pessoas distantes, nossa vida lembra aquelas primeiras máquinas de contabilidade dos velhos armazéns: uma campainha tocava quando abriam a gaveta, e novamente quando ela era fechada: qualquer roubo era denunciado no salão. Hoje as máquinas são pequenas, lindas e silenciosas, fáceis para os ladrões mais ativos e espertos. Você que está lendo vai dizer: agora o João Gilberto está mesmo na senectude maior, o que tem caixa de dinheiro e campainha com o tempo atual? Bem, companheiro, tem tudo a ver, e tenho provas, simples e publicadas nas manchetes jornalísticas diárias. Acompanhem comigo os interessados. Na vida política nacional sempre aconteciam escândalos com as finanças que o poder e seus governos manobravam. Tudo que era roubo ou escândalo era manuseado na moita, o sagrado não tinha campainha, os novos ricos saíam felizes de governos que já tinham até resposta: “ah, meu povo, eu não sabia, não tinha provas...” Agora, vejam os escândalos que estão tocando buzinas e cornetas nos jornais, aquela turma de maiorais respondendo inquéritos, provas e safadezas pra todo lado... e não perdoando o tamanho e importância dos manejadores. A presidente Dilma deixou a campainha muda até passar a eleição, agora toca o berrante com toda força e ameaças. Um pouco tarde – penso – mas as máquinas antigas são honestas, e cantam “antes tarde do que nunca”! Penso e espero que Papai Noel não se esqueça do que vem como temporal das águas, separando o joio do trigo. O Brasil merece a pureza e a redenção que os políticos vêm prometendo. E acabo como minhas orações de Natal: Amém!

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