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Reformas!?

Caro amigo leitor, continuo respirando, mas confesso que não é uma tarefa fácil

Leuces Teixeira
Publicado em 13/11/2014 às 19:32Atualizado em 17/12/2022 às 02:44
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Caro amigo leitor, continuo respirando, mas confesso que não é uma tarefa fácil nos dias de hoje. Entra e sai governo com o mesmo discurs precisamos fazer reformas, queremos reformas, e por aí vai.

Na eleição de outubro, durante o debate e propaganda eleitoral, o que mais se ouviu foi a cantilena de que necessitamos de reformas. Os dois oponentes - Dilma e Aécio - foram taxativos no sentido de que a voz da rua clamava por mudanças. A vencedora do pleito fez o diabo e acabou vencendo.

Todavia, mal terminou a ressaca da eleição, a douta gerentona acena com condutas e comportamentos diversos do que foi pregado no período eleitoral. Decorou e interpretou fielmente a cartilha do marqueteiro; parecia que era candidata da oposição, mais ainda, nada sabia e conhecia do período que esteve com Lula e, pasmem, demonstrava não estar em busca da reeleição. Um verdadeiro estelionato eleitoral, e o povão acreditou piamente. Veja o exemplo do aumento da gasolina e derivados.

Digo mais, não acredito em nada do que foi dito pela Senhora Dilma; vai continuar refém da chamada base aliada – sinônimo de quadrilha -, e demais “compromissos” assumidos em busca da reeleição.

Nem Dilma nem Aécio, durante a campanha eleitoral, fez o verdadeiro discurso das reformas e mudanças. Esse discurso é difícil de ser gerido e digerido.

Qual nação no Planeta Terra ainda suporta aposentar pessoas aos 43 anos de idade? Com proventos integrais. Permitir que aposentado viúvo se case novamente, e o cônjuge sobrevivente receba seus proventos de forma integral!! Que nação aguenta tal sangria nos cofres públicos. Tem determinadas aposentadorias especiais, rigorosamente em dia, perdurando há mais de seis décadas; digo mais, com um pequeno detalhe: recebendo como se estivesse trabalhando na ativa. Meu DEUS, quem aguenta tal situação! Não tenho dúvida, vai chegar o dia da insuportabilidade, ou seja, o dia da quebra, vai falir.

No Judiciário, Ministério Público e adjacência$, verdadeiras ilha$ de prosperidade e bonança, com o devido respeito. Uma classe privilegiada que trabalha muito pouco e ganha muito bem, além de outras benesses decorrentes da carreira. Tem que mexer nesse vespeiro, novamente, com a venia costumeira. Do jeito que está, não pode ficar; não faça beicinho, nem fique nervoso, o negócio é sério. Pense na coletividade.

No âmbito político, também, necessitamos de reformas. Duvido, do contrário, que alguém pode ocupar esse espaço e contestar, algum país que possui mais de 30 partidos políticos, quase 40 ministérios, tem eleição de dois em dois anos; e cargo de senador com oito anos de mandato.

Agora, com toda sinceridade, a douta gerentona vai ter punho, mão segura e firme, para fazer as verdadeiras reformas? Quem acredita?

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