Um título bobo e bom, que por isto vai agradar a muita gente. Sei que os “profissionais” ficam “P” da vida, podem considerar insulto qualquer referência ao seu trabalho ou dedicação. Afinal, eles pensam, esta é uma profissão como qualquer outra. Pior, talvez porque somente uma minoria goza do seu benefício... e salários. De passagem, nesta época de percentuais, que percentual de políticos está agora feliz e em paz? Começando lá por cima, Dilma está na vibração de sua vitória. Aécio, no sofrimento de perder... e ter que continuar, provavelmente. Eu e muitos outros ficamos felizes, uma coisa igual pasta dental esgotada que não será mais apertada. Nesta tranquilidade nós podemos pensar e falar (ou escrever...) sem sofrer ou chorar. Por exemplo, este escritor sertanejo pode comunicar o que quiser, em caso de ser criticado ou errado, resta-lhe o consolo de ser tachado de ignorante. Pois bem, com este título escrevo que o Brasil vai sobreviver... que é um verbo auxiliar e comum ao sofrer. Dilma tem logo de saída um engasgo a resolver: aquela questão da Petrobras, um engasgo maior que a cova e o dinheiro lá enterrado. Aliás, de enterrado ela tem ainda o petróleo submar, que foi contado em prosa e verso... e não mostra aquele sucesso de invejar o mundo. Até aqui, neste sertão pequenino, temos um tal gasoduto mais engasgado que galinha com bouba... Afinal, tudo serve pra fazer política nesta estrada da vida: os problemas vão surgindo e sempre existirão... nós é que não (rima boba, como tanta coisa que já escrevi). De proveito e recado simples, bom final para crônica, peço e mando o recado pra Dilma e seu time: não deixem que o Brasil siga a estrada da Argentina, tão invejada em passado recente, hoje numa draga de não inspirar inveja. Governo novo... tenham cuidado. Desarrumar a cama é fácil, todo mundo vê. Arrumar é mais difícil...
