Caro amigo leitor, hoje tô meio chué na escolha do tema tratado neste espaço. Tal chateação é decorrente das veiculações políticas tratadas no horário eleitoral, televisão, jornais e revistas. Não tem sido tarefa fácil ter que gerir e digerir sobre os assuntos, opiniões e discussões travados nesse contexto temporal. Tenho lido, visto e ouvido tanta patavina que dá vontade de parar tudo e ir para um lugar muito distante.
As imposições da vida moderna, da vida profissional, da imagem cotidiana, dos compromissos assumidos, tudo em “favor” de uma sociedade impositiva, impede-me de meter o pé no balde e jogar tudo para cima. Conforme diz minha irmã: “você ’tá louco, perdeu a razão, é um advogado, é professor universitário, tem seus irmãos, sobrinhos, jamais pode pensar e agir dessa maneira!”. Concordo, infelizmente, não tenho como discordar, a vida moderna, os tempos atuais, balizam nossas condutas e ditam as normas “comportamentais”. Todavia, ainda tenho que confessar e ser verdadeir ando de saco cheio desse padrão tipo carimbo. Muita gente gostaria de falar e escrever nesse sentido, mas faltam caráter e coragem.
Transpondo a situação colocada para o mundo político da eleição do próximo domingo, da busca pelo interesse pessoal, principalmente patrimonial via locupletamento ilícito, é que as coisas deterioram ainda mais.
É extremamente nojento e pecaminoso ver a douta gerentona, orientada e manipulada pelos marqueteiros, pagos a peso de ouro, admitir, neste momento, que existem sérios problemas na PTbras, e que, uma vez reeleita, tudo vai mudar, será um novo governo, o da mudança geral, que vai salvar o povão brasileiro da ira e da sanha do outro candidato. Este, representando o atraso, a miséria, a verdadeira perseguição em desfavor dos menos favorecidos, o bichão papão, a volta dos fantasmas do passado, ou seja, vai acabar com tudo. Quanta baixaria e falta de caráter, querendo cobrir, esconder as tantas maracutaias nestes doze anos de devaneio.
O verdadeiro discurso não pode ser pregado e discutido amplamente, de forma serena, tranquila, apontando para as verdadeiras reformas. Repit esse discurso não pode ser discutido com a sociedade, nem mesmo colocado no programa de governo; do contrário, quem o fizer perde a eleição em todo território nacional, em todas as regiões. Do mais politizado, inclusive, portador ou não de diploma, não está preparado nem interessado na sua oitiva e conclusão na vida real.
Grandes avanços, grandes conquistas, ocorrem com planejamento sério, feito por gente honesta, competente e interessada, visando ao bem da nação, ou seja, ao futuro das gerações.
Daí, não tem nada que ficar chué, depressivo e corpo mole; levantar e andar de cabeça erguida. O momento é de mudanças, vamos votar e cumprir com o nosso dever cívico. Viva o Brasil!
