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Crônica para eleição

Escrevo crônicas há muitos anos, desde o tempo do Lavoura e Comércio

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 22/10/2014 às 20:01Atualizado em 17/12/2022 às 03:06
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Escrevo crônicas há muitos anos, desde o tempo do Lavoura e Comércio e agora no Jornal da Manhã. Embora sendo médico, escrevo pouco sobre a minha profissão principal, que utilizo como conhecimento e informações da humanidade. Aproveito um adágio popular, que diz: de médico e louco... todos nós temos um pouco... Pois bem, meu bom leitor e companheiro, é tempo de eleições, e este é um assunto altamente estimulante para escrever crônica. Afinal todo mundo neste Brasil se anima porque vai ter oportunidade de igualdade social – pobre e ricos, honestos e safados... todos podem dar palpite sobre candidatos e programas ou promessas. Pessoalmente eu tenho dificuldade para entender como é que gente boa – e ruim também – aceita a exposição pública de suas vidas para receber votos de gente que não conhece, e que também não o conhecem. Aliás, e de passagem, esta já é minha primeira consideração eleitoral: um candidato - por exemplo, violento - à presidência da Republica, ou do Estado, ou do poder municipal, é verdadeiramente conhecido e conhecedor do nosso povão? Creio que todos vão gemer e responder: mais ou menos, doutor... E assim a ignorância sobe as escadas, escuta, lê e assiste na TV as pessoas que irão assistir e atender seus programas de vida. Apenas de passagem, será que Dilma presidente sabe e conhece o escândalo da Petrobras nos Estados Unidos? Não, deve-se reconhecer, estava dentro da casa Brasil, Minha Casa Minha Vida, os milhões de pessoas – e votos – que estão sendo jogados. Coisa séria, a meu ver igual, o resultado das eleições representam um porre dupl de quem ganhar por um tempo maior, de quem perder uma mágoa passageira a ser vingada mais adiante. Junte-se – e guardem tudo que eles estão falando, criticando ou prometendo, e guardem no cofre para avaliação lá mais adiante – a mente é princípio de mentira, ou tudo será esquecido. No hoje da votação atual você não guardou aquele passado ou promessas, atos e intenções. Portanto e finalmente, coisas aconteceram, coisas foram esquecidas, novas conversas e promessas, certezas ou escândalos... eu mesmo não sei contar. Você sabe?

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