CIDADE

Professores da rede privada realizam ato público e podem votar indicativo de greve amanhã

A categoria se mobiliza nesta segunda-feira com a distribuição de panfletos sobre as negociações e carta aberta aos pais

Geórgia Santos
Publicado em 21/05/2018 às 14:41Atualizado em 16/12/2022 às 01:28
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Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG) realiza ato público e fala sobre possível greve da categoria. A ação foi realizada nesta segunda-feira (21), na porta da Universidade de Uberaba (Uniube), com a distribuição de panfletos sobre as negociações e a carta aberta aos pais.

No último dia 15 foi realizada a terceira audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, em Belo Horizonte, proposta pelo Sinpro-MG para chegar a um consenso na justiça. De acordo com o diretor regional do sindicato, Marcos Mariano, durante a audiência, os professores abriram mão de algumas questões da convenção coletiva e inseriram outras.

“Ao final da audiência chegamos a um consenso, mas no momento de assinar o acordo, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino, preferiu realizar antes uma assembleia entre as escolas. Diante disso, adotamos algumas medidas, uma vez que a assembleia entre as direções das escolas, vai acontecer no dia 22 de maio, o que fez com que alterasse a nossa data base. Sendo assim, estamos nos mobilizando, com a distribuição da carta aberta aos pais, sobre a real situação dos professores, e as ações na porta das escolas”, explica Marcos.

Além destas atividades, será realizada amanhã (22) uma assembleia entre os professores da rede particular e, caso os diretores não aceitam a proposta estabelecida em audiência, a categoria pode aprovar indicativo de greve.

Por sua vez, a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Triângulo Mineiro (Sinep/TM), Átila Rodrigues, diz que ainda não é possível precisar se os diretores irão aprovar ou não os termos acordados. “Não posso nem mesmo anunciar uma expectativa, pois nos últimos dias não tive contato com todas as instituições. Saberemos o resultado somente na terça”, diz.

Átila explica que o impasse está entre três cláusulas do acordo. Uma que trata sobre a bolsa de estudos de professores de outras escolas, a segunda sobre a isonomia salarial e a terceira quanto à homologação das rescisões. Ela destaca também que o propósito é chegar a um consenso e que não seja necessária a greve. “Na verdade, nem cogitamos a possibilidade de greve”, diz.

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