CIDADE

Após empreiteira abandonar obras do Alfredo Freire 4, Cohagra aciona CEF

Ripposati posiciona que as unidades habitacionais do Alfredo Freire 4 já foram concluídas, mas a parte de infraestrutura ainda não está pronta

Gisele Barcelos
Publicado em 21/02/2018 às 07:09Atualizado em 16/12/2022 às 06:10
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Divulgação

João Gilberto Ripposati, presidente interino da Cohagra, esteve na Caixa em busca de solução para a continuidade das obras 

Construtora deixou obras do Alfredo Freire 4 e Cohagra aciona Caixa Econômica Federal para agilizar a entrada de substituta na execução do serviço. Obras do conjunto habitacional foram paralisadas no fim do ano passado.

De acordo com o vice-prefeito e presidente interino da Cohagra, João Gilberto Ripposati (PSD), a empresa ElGlobal, de Uberlândia, enfrentou dificuldades e justificou que não teria condições financeiras para permanecer no canteiro de obras. Com isso, foi fechado um acordo com a Caixa e houve a assinatura da rescisão do contrato na semana passada.

Ripposati posiciona que as unidades habitacionais do Alfredo Freire 4 já foram concluídas, mas a parte de infraestrutura ainda não está pronta. Ele adianta que uma nova licitação está em andamento e seis empresas se apresentaram para assumir a finalização da obra.

No entanto, o presidente da Cohagra informa que a Caixa solicitou que a construtora desistente termine algumas tarefas antes de realizar a transição para a nova contratada. Entre as ações pendentes estã a apresentação de relatório com as pendências existentes no canteiro de obras, o envio de projeto de drenagem para um dos trechos do bairro e também a reparo de adutora que apresentou vazamentos.

Conforme Ripposati, uma reunião já foi realizada com os representantes da ElGlobal para solicitar agilidade em sanar as pendências para dar seguimento ao processo de transição da obra. “Posicionaram imediatamente que haverá agilidade a garantiram que irão fazer de tudo para acelerar os procedimentos [...] Assim, nossa expectativa é em 60 dias, no máximo, ser finalizada a contratação da empresa substituta e ser retomado serviço no Alfredo Freire 4”, pondera.

Segundo o dirigente da Cohagra, a meta é resolver a situação com agilidade porque existe a previsão de recursos federais para a construção de novas escolas nos conjuntos do programa Minha Casa Minha Vida. No entanto, se a verba for liberada enquanto a obra está parada, Ripposati explica que será necessário abrir processo licitatório e a situação pode resultar em atrasos. “Como é ano eleitoral, é preciso começar a construção e ter a primeira medição até junho. Do contrário, o repasse só pode começar depois do pleito”, ressalta. Caso a empresa substituta já tenha sido contratada para concluir a infraestrutura no Alfredo Freire 4, Ripposati pondera que a firma já assume também a construção da escola e não haveria entrave para ter acesso à verba federal. “Este procedimento tem que ser rápido para não perder os recursos que o ministério pode anunciar”, manifesta. 

 

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