CIDADE

Aparecimento de escorpiões aumenta com o clima quente

Departamento de Zoonoses não tem ações de combate, mas orienta quanto aos cuidados a serem adotados para minimizar o problema

Geórgia Santos
Publicado em 17/12/2017 às 11:11Atualizado em 16/12/2022 às 01:51
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Foto/Reprodução

Escorpiões gostam de lugares úmidos e quentes e para evitá-los é preciso tampar ralinhos e limpar os quintais

Surgimento de escorpiões em residências da cidade preocupa população. Com o tempo mais quente é comum encontrar alguns animais peçonhentos dentro de casa, e o escorpião é um deles. Nos últimos dias, equipe de reportagem do Jornal da Manhã recebeu diversas ligações de pessoas questionando o que deve ser feito para evitá-los. O Centro de Controle de Zoonoses repassa algumas orientações.

De acordo com a bióloga da Zoonoses, Vilma Regina de Resende Cunha, o surgimento de escorpiões está, de fato, relacionado à temperatura, mas nem sempre surge por conta de um terreno baldio. Vilma explica que pode ser o fator desencadeante, mas não é o único. Às vezes o problema está dentro da residência e a pessoa não percebeu. Muitos escorpiões vêm dos ralos, que são ligação direta com o esgoto, por isso precisam estar fechados. 

Mas quando o problema são os terrenos, para tentar evitar o transtorno, Vilma orienta as pessoas para que primeiro tente entrar em contato com o proprietário, para solicitar a limpeza. “Se não houve solução, tente, pelo menos, fazer a limpeza na região próxima a sua casa, pois se o mato fica encostado do muro facilita o trajeto do escorpião. E se fizer a limpeza, o aracnídeo, que não gosta de ficar exposto, vai evitar o local”, afirma.

Vilma orienta também que a pessoa coloque “rolinho” de areia para vedar a porta e evitar o acesso. Realize com frequência o monitoramento do quintal.

Mas se mesmo assim encontrar algum, a bióloga diz que a pessoa pode tentar matá-lo, com cuidado e com um objeto que não a coloque em risco. Com relação ao uso de inseticida, Vilma revela que não existe nenhum para matar escorpião, pois eles conseguem perceber mudança de cheiro no ambiente.

Para finalizar, a bióloga destaca que a equipe da Zoonoses está sempre disponível para repassar orientações. “Não é possível desenvolver uma ação de combate porque no momento da visita o aracnídeo pode não aparecer. Mas a equipe está à disposição para ajudar”.

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