CIDADE

Julgamentos populares são adiados e devem ser remarcados apenas para 2018

Julgamentos que ocorreriam na terça (21) e ontem foram adiados; sessões devem ser realizadas somente no ano que vem

Thassiana Macedo
Publicado em 23/11/2017 às 22:20Atualizado em 16/12/2022 às 08:51
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Julgamentos que ocorreriam na terça (21) e ontem foram adiados e, como não há mais tempo para remarcar a data em 2017, as duas sessões devem ser realizadas somente no ano que vem. O advogado Leuces Teixeira de Araújo, que faz a defesa do réu Thiago Henrique de Souza Lino, vulgo “Perereca”, pediu o adiamento do julgamento que seria realizado na terça. Ele responde pelo homicídio qualificado de Lorena Beatriz Nunes de Oliveira, 24 anos. A defesa fez o pedido em razão da ausência de uma testemunha imprescindível para o caso.

A vítima foi morta com 35 facadas, no dia 1º de fevereiro de 2015, no bairro Morada do Sol. O crime ocorreu em razão de a vítima ter delatado o réu pela morte da comerciante Rosângela Maria Matias Monte, esposa do proprietário do Bar do Tonho, localizado no bairro Boa Vista.

Com isso, Thiago Henrique passou a ameaçar a vítima de morte. No dia do crime, ela estava em um bar, na companhia do namorado, quando recebeu uma ligação telefônica e saiu do estabelecimento comercial falando ao celular. Neste momento, Lorena Beatriz foi surpreendida pelo denunciado e por um menor de idade, que estavam em uma bicicleta, sendo golpeada por diversas vezes com uma faca. Em seguida, os acusados fugiram. Antes de sumir, “Perereca’” teria ameaçado as testemunhas.

Já o réu Lucas Ribeiro de Paula também pediu o adiamento de seu julgamento porque era assistido pela Defensoria Pública e preferiu constituir advogado particular para realizar a sua defesa. O caso dele seria julgado nesta quarta-feira. O mototaxista responde por homicídio qualificado em razão de ter esfaqueado Talys Aparecida Lamounier, de 21 anos. O crime ocorreu no dia 7 de outubro de 2015 e até hoje revolta a família da jovem.

Consta nos autos que o réu teria tido um relacionamento amoroso de quase dois anos com a tia da vítima, porém nove meses antes do crime os dois haviam se separado. Porém, insatisfeito com o fim da relação, Lucas Ribeiro passou a ameaçar a ex-mulher diariamente e também sua família, a quem ele responsabilizava pelo fim do relacionamento.

No dia do crime, o Lucas invadiu a casa da ex e a agrediu antes de fugir. Quando ela seguia para fazer o registro policial, o réu retornou à casa e esfaqueou a irmã da ex-mulher, Taís Viviane Gomes, que no momento estava com a filha, Talys. As duas foram socorridas, porém a jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu após três dias.

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