Indústria no Triângulo Mineiro continua com números negativos, e expectativa de melhora está nas reformas da Previdência e trabalhista. Os indicadores da indústria em Minas Gerais foram divulgados recentemente e, conforme os dados, é possível perceber que em alguns aspectos os resultados são bons, mas em outros os números não são nada animadores.
O levantamento aponta que no primeiro semestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o faturamento real da indústria do Triângulo Mineiro expandiu-se. As horas trabalhadas na produção aumentaram em razão da maior ocorrência de horas extras. O emprego recuou, como consequência das transferências de funcionários para unidades industriais em outro Estado, impactando negativamente a massa salarial real.
“Na comparação de junho e maio deste ano, o faturamento real, as horas trabalhadas em produção e o emprego apresentaram resultados negativos. E quando é feita a comparação de junho deste ano com mesmo mês de 2016, com exceção do faturamento, as horas trabalhadas e emprego também tiveram índices negativos. Quanto aos últimos 12 meses, o levantamento aponta que houve quedas em todos os aspectos da indústria”, revela o presidente da Fiemg/Vale do Rio Grande, Altamir Rôso.
Altamir explica, a partir dos números, não ser ainda possível dizer que está acontecendo uma retomada da atividade econômica. “Acreditávamos que essa retomada iria acontecer até a delação dos empresários da JBS, depois disso o empresário não confiou mais. Outra questão, que é um problema atual, trata-se do não-cumprimento da meta fiscal. A situação ainda está incerta”, afirma Altamir.