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Sem atingir a meta, vacinação contra a gripe segue até o dia 9

Conforme os dados divulgados pela SMS, cerca de 53 mil pessoas - o e equivalente a 64% do público-alvo -, já se vacinaram em Uberaba

Geórgia Santos
Publicado em 26/05/2017 às 07:54Atualizado em 16/12/2022 às 13:05
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Jairo Chagas

Robert Boaventura, chefe do Departamento de Epidemiologia, diz que as crianças formam a faixa de menor cobertura vacinal até agora

Ministério da Saúde prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza até 9 de junho. A razão seria a baixa taxa de adesão em todo o Brasil e visando a ampliar a cobertura vacinal nos grupos prioritários. Conforme os dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 53 mil pessoas - o equivalente a 64% do público-alvo - já se vacinaram, segundo Robert Boaventura, chefe do Departamento de Epidemiologia.

Robert enfatiza a importância de os pais levarem seus filhos para a imunização. “O grupo que mais necessita se vacinar são as crianças, que atingimos só 40% do total”, destaca Robert. As salas de vacina atendem das 8h às 16h. A situação é encarada como preocupante, uma vez que a vacinação do público-alvo no período de campanha é importante e necessária. “A vacinação está disponível, não temos falta nas unidades e é eficaz. Uma situação preocupante, uma vez que temos um imunobiológico que pode proteger e as pessoas não procuram”, explica o diretor.

Robert destaca que a campanha acontece neste período para garantir a proteção das pessoas contra a gripe no inverno, que está chegando, quando aumentam os casos e as pessoas devem estar protegidas. Após a vacinação, leva-se um prazo de 15 a 20 dias para ficar imune.

Para receber a vacina, as pessoas devem se encaixar no grupo prioritário. São idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, puérperas até 45 dias, gestantes, pessoas com comorbidades (doenças crônicas) e trabalhadores da área de saúde e professores (inclusive da rede particular, com comprovação). A vacina só é contraindicada em casos de alergia grave a ovo de galinha e seus derivados ou de história de reação alérgica em doses anteriores. A maior preocupação é com as crianças. “O nosso índice de vacinação das crianças ainda está baixo e isto nos preocupa bastante, pois muitas frequentam escolas de educação infantil e estão sempre em contato com outras pessoas”, destaca.

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