CIDADE

Greve geral na cidade tem adesão dos setores públicos e privados

O protesto aconteceu em nível nacional contra as reformas da Previdência, trabalhista e a Lei da Terceirização e reuniu trabalhadores dos setores público e privado

Letícia Morais
Publicado em 29/04/2017 às 08:13Atualizado em 16/12/2022 às 13:42
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Foto/Sandro Neves

Pela manhã, manifestantes impediram a saída dos ônibus do transporte coletivo das garagens das empresas, sendo que o sistema só começou a funcionar depois das 8h

Faixas e músicas pedindo “fora Temer” deram o tom das manifestações de ontem em Uberaba. O protesto aconteceu em nível nacional contra as reformas da Previdência, trabalhista e a Lei da Terceirização e reuniu trabalhadores dos setores público e privado. O sistema de transporte coletivo somente voltou a funcionar após as 8h.

Os bancos permaneceram de portas fechadas durante toda a manhã. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil não abriram nesta sexta-feira, mas os particulares iniciaram o atendimento às 12h e encerraram o expediente normalmente às 15h. Enquanto isso, as lotéricas da cidade mantiveram atendimento normal e, em função das paralisações, registraram movimento de usuários acima do normal durante todo o dia.

Após piquete diante das garagens das empresas de transporte coletivo na madrugada de ontem, o sistema de transporte coletivo urbano ficou paralisado e os ônibus somente voltaram a circular por volta de 8h30, os da Líder, e às 9h15 os da Piracicabana. Contudo, em decorrência da paralisação dos motoristas, diversos setores foram afetados, incluindo alguns professores, que não conseguiram chegar a tempo das aulas em escolas municipais. A Secretaria Municipal de Educação monitorou a situação durante o dia para minimizar o prejuízo aos alunos.

Demais serviços ligados à administração municipal, como limpeza urbana e saúde pública, não sofreram alteração, assim como o Mercado Municipal, que funcionou normalmente.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) avalia que 90% das escolas estaduais ficaram paralisadas. Na Superintendência Regional de Ensino teve a adesão de mais de 95% dos servidores, o mesmo acontecendo na Superintendência Regional de Saúde, onde a adesão também foi grande. 

Professores de várias escolas particulares também manifestaram apoio ao movimento e dispensaram os alunos, entre elas o Colégio Marista Diocesano.

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