Após intervenção nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), anunciada no último dia 13, o contrato com a Pró-Saúde foi efetivamente rompido. A informação é da própria organização social, em coletiva de imprensa nesta manhã (26). Na oportunidade, a OS afirmou também que a Prefeitura não pretende abrir o Hospital Regional.
Advogado da Pró-Saúde, Ricardo Salvador, informou aos ouvintes da Rádio JM em primeira mão que, na verdade, quem reincidiu o contrato com a Prefeitura foi a Pró-Saúde. “Não concordando com a maneira como houve a intervenção. A Pró-Saúde tomou, por bem, rescindir o contrato com a PMU, justamente porque a Prefeitura, durante os dois anos e alguns meses de contrato, nunca equilibrou o contrato das UPAs para suportar as internações com os pacientes, pela não abertura do Hospital Regional”, afirmou Ricardo.
O advogado conta, ainda, que a OS recebeu a informação concreta da Prefeitura de que ela não abrirá o Hospital Regional por razões próprias. “E também não reequilibrou os valores dos contratos para as internações, a entidade entende que não tem como permanecer”, afirma. Ele acrescenta que débito da PMU era de, aproximadamente, R$300 mil ao mês, destacando que, como não foi quitado, originou um débito aproximado de R$7 milhões em razão das internações.
Com a rescisão do contrato, Ricardo Salvador disse que a PMU terá 60 dias para assumir diretamente os serviços de saúde, por meio da Secretaria de Saúde, ou dar outro destino às UPAs. “Isso ficará a cargo da própria Prefeitura. Nós imaginamos que ao longo desses próximos dias consigamos sentar com o poder público e discutir”, destaca. Por fim, ele diz que será argumentado ainda como ficará a questão dos funcionários, se eles permanecerão com a Prefeitura de Uberaba ou se serão desligados.
Mais informações você confere na edição desta quinta-feira (27) do Jornal da Manhã.
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