CIDADE

Reuniões estão sendo agendadas para definir atuação do Gaeco

Promotor Carlos Alberto Valera revela que seu primeiro passo, ao assumir a unidade, foi agendar reuniões para se inteirar dos procedimentos

Thassiana Macedo
Publicado em 24/01/2017 às 07:46Atualizado em 16/12/2022 às 15:33
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Foto/Arquivo

Promotor Carlos Alberto Valera é o novo coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado

Em entrevista à Rádio JM, o novo coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberaba, o promotor de Justiça Carlos Alberto Valera, revela que seu primeiro passo, ao assumir a unidade, foi agendar reuniões para se inteirar dos procedimentos e das investigações em andamento.

Segundo Valera, como o crime organizado vem se tornando um problema generalizado, é fundamental traçar um diagnóstico que vai orientar as ações do órgão a partir de 2017. “Nós já tivemos uma reunião preliminar com o comandante da 5ª Região da Polícia Militar, o coronel Eliel Alves Júnior, e já estamos marcando outra com todos os órgãos de Segurança Pública para termos um panorama. Feito esse diagnóstico, é evidente que vamos fazer intervenção seletiva, priorizando o combate e a responsabilização das organizações criminosas. É evidente que a investigação fica sob a presidência do Ministério Público, mas nós trabalhamos com todos os órgãos de inteligência, porque o que faz o efetivo combate à criminalidade organizada é a informação de boa qualidade”, revela.

Atual coordenador regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente das Bacias dos Rios Paranaíba e Baixo Rio Grande, o promotor Carlos Valera vai acumular as funções do Gaeco Uberaba. “Não há dúvida que o trabalho vai aumentar, mas em época de crise todos nós temos que dar nossa contribuição. Com a saída de José Carlos Fernandes Júnior que assumiu um cargo relevante na capital para coordenar as Promotorias de Defesa do Patrimônio Público de todo o Estado, o procurador-geral de Justiça Antônio Sérgio Tonet me convidou e tive que aceitar, porque a crise é generalizada e o MP não está imune a ela e há deficiência de quadro. Vai trazer mais trabalho, mas vai trazer mais efetividade ao Meio Ambiente, onde sabemos que existem organizações criminosas”, avalia Valera. 

O promotor ressalta que na região de Uberaba boa parte dos crimes violentos é praticada por pessoas que estão vinculadas ao tráfico de drogas ou que são usuárias de entorpecentes. “Obviamente, por estarem sob o efeito de drogas se tornam mais violentas e acabam atacando a população mais vulnerável. Então não é só a intervenção criminal que vai resolver o problema, temos que ter boas políticas públicas para que, primeiro, possamos resgatar esses usuários. Segundo, para que possamos prender esses traficantes e, terceiro, para que possamos deixar a população mais preparada em relação a esse tipo de criminalidade”, observa.

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