Sindicato admite desconforto e defende instrumento coletivo

O Sindicato das Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas do Estado de Minas Gerais (Sinibref-MG) concordou que há desconforto com relação ao que é oferecido aos professores das instituições comunitárias. “Isso ocorre em função da ausência de um instrumento coletivo por parte do Sindicato dos Professores e do Sinibref”, afirmou a presidente do Sinibref, Elaine Clemente.

Conforme Elaine, o Sinibref vem há anos tentando estabelecer as reivindicações pertinentes aos professores com o Sinpro, com o objetivo de construir um instrumento coletivo que seja obrigatório de ser cumprido. “Como eles até hoje não tinham se posicionado com relação a isto, não há o que se falar, ainda, em direitos. Porque o que dá o direito é justamente a construção dos instrumentos coletivos entre as partes”, explica a sindicalista.

Questionada sobre a reunião de ontem, Elaine Clemente disse que o Sinpro afirmou que irá selecionar essas reivindicações mais pontuais o mais breve possível, mas sem previsão de data. “Depois de muito se explicar com relação à nossa compreensão, representação e da necessidade que vemos na valorização não só do professor, mas de todos os profissionais que trabalham nas instituições, estamos aguardando o Sinpro, que já se colocou favorável à construção desse instrumento”, salienta Elaine.

A sindicalista pontua, ainda, que existe um termo de colaboração que deverá ser assinado nos próximos meses para o próximo ano. “Inclusive, temos que colocar para a Prefeitura todos esses valores para serem contemplados no orçamento do financiamento público que vem para essas instituições, que são obrigadas a oferecer um serviço totalmente gratuito. Isto tudo para que a gente possa construir um instrumento coletivo e, quem sabe, garantir melhorias muito grandes, não só para os professores, mas para todos os profissionais, além de sensibilizar o poder público para que ele repasse o recurso suficiente para fazer face a essas despesas”, finaliza.