CIDADE

Conselho de Saúde faz ato em defesa do SUS na comemoração de 26 anos

Para a presidente do Conselho, Maria José de Oliveira Cunha Freitas, a criação da Lei do SUS foi um avanço na saúde do país

David Tschaikowsky
Publicado em 21/09/2016 às 09:39Atualizado em 16/12/2022 às 17:17
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Neto Talmeli

Várias ações foram realizadas na praça Rui Barbosa, na última segunda-feira (19), para marcar os 26 anos da lei que regula o SUS

Conselho Municipal de Saúde promoveu na segunda-feira (19) mobilização na praça Rui Barbosa em comemoração aos 26 anos de aprovação da Lei nº 8.080/1990, que regula as ações e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O “Conselho na Praça” ofereceu à população aferição de pressão e várias ações de orientação com as equipes da Atenção Básica, Saúde Bucal, Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador de Uberaba (Cerest), Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Centro de Zoonoses.

Para a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria José de Oliveira Cunha Freitas, a criação da "Lei do SUS" foi um avanço na saúde do país. “Antes do SUS nem todos os brasileiros tinham direito ao atendimento em saúde, só quem tinha carteira assinada pelo ‘INPS’ conseguia atendimento médico gratuito. Com a criação do SUS, esse atendimento passou a ser universal. Então, o que melhorou a cada dia foi a prevenção, novas vacinas, controle de endemias, controle de alimentos, estabelecimentos de saúde, medicamentos pela Vigilância Sanitária. Assim, o Sistema Único de Saúde vem avançando a cada dia no fornecimento de exames, novas tecnologias, principalmente nos tratamentos de hemodiálise, oncologia e Aids. Não podemos nos esquecer do Programa Saúde da Família, que foi um êxito muito grande na questão preventiva e atendimento integral à população”, ressalta Maria José.

Ainda de acordo com a presidente do conselho, o ato, além da comemoração, foi também em defesa do SUS. “Nós vemos o recurso da saúde ser diminuído, perdemos a CPMF, que investia R$40 milhões. Tínhamos um projeto popular que foi votado em primeiro turno, envolvendo OAB, Judiciário, Executivo, Legislativo, igrejas e ONGs, para que fossem aplicados 10% do orçamento federal na saúde, só que ele está sendo modificado, com a proposta de uma legislação em que desvincula os recursos da saúde, assistência social e educação, e vamos ter um grande retrocesso”, finaliza a presidente do conselho municipal.

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