CIDADE

Professores da rede estadual fazem paralisação nesta quarta

Movimento deve se estender até amanhã (22) e a categoria cobra o cumprimento de medidas anunciadas pelo governo estadual

Geórgia Santos
Publicado em 21/09/2016 às 08:00Atualizado em 16/12/2022 às 17:17
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Foto/Arquivo

Maria Helena Gabriel, coordenadora do Sind-UTE em Uberaba, diz que as negociações com a categoria não avançaram desde a última paralisação

Professores da rede estadual de ensino vão realizar mais uma paralisação. O movimento está agendado para hoje e amanhã (22), com ações regionais e em Belo Horizonte. A categoria reivindica o cumprimento de medidas anunciadas pelo governo estadual e que não foram cumpridas. Em Uberaba, assim como aconteceu na última paralisação, os trabalhadores devem aderir ao movimento e escolas podem suspender as aulas.

De acordo com a coordenadora local do Sind-UTE, Maria Helena Gabriel, a última paralisação aconteceu em 9 de setembro e não houve avanços. O governo estadual nem mesmo se posicionou, por isto a categoria se organiza para mais uma manifestação. A paralisação será de dois dias, nesta quarta [hoje], o movimento será regional, no caso do Triângulo Mineiro, a concentração será em Uberlândia, e no dia 22 o grupo segue para Belo Horizonte. “Vamos cobrar do governo que é preciso atender à categoria, como o pagamento do retroativo, assim como os salários em dia, pois estão sendo pagos de forma parcelada e isso prejudica o trabalhador diante dos seus compromissos. Enfim, várias medidas que foram assinadas e acordadas com o governo não estão sendo cumpridas”, explica a coordenadora.

Em Uberaba, muitos profissionais estão aderindo a estes movimentos. No último, segundo Maria Helena, cerca de 80% da categoria participou da paralisação. Em algumas escolas as atividades foram suspensas por completo e em outras, em alguns períodos. “E, para esta nova paralisação, a nossa expectativa é de atingir o mesmo número de educadores”, afirma. Quanto à possibilidade de greve por tempo indeterminado, Maria Helena disse que essa ação está nas mãos do governo, caso não convoque a categoria para negociação. “Se fizermos greve, foi o governo que levou a essa situação”, enfatiza a sindicalista.

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