CIDADE

Comerciantes da Abílio Borges voltam a reclamar do BRT/Vetor

Comerciantes da avenida Abílio Borges, no Abadia, amargam prejuízos devido às obras de instalação do corredor BRT/Vetor/Sudoeste

David Tschaikowsky
Publicado em 21/08/2016 às 13:24Atualizado em 16/12/2022 às 17:39
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Comerciantes da avenida Abílio Borges de Araújo, no bairro Abadia, amargam prejuízos devido às obras de instalação do corredor BRT/Vetor - eixo Sudoeste. Em contrapartida, com a implantação deste eixo, os moradores dos bairros Gameleira, Costa Teles, Leblon, Abadia, Chica Ferreira, Valim de Melo, Jardim Itália e Cartafina serão beneficiados.

O início das obras na Abílio Borges trouxe preocupação e queda nas vendas, de acordo com o proprietário de loja de pesca José Antônio Serafim Paixão. “Nossas vendas caíram quase 100%. Sem vender, como vou comprar mercadorias e pagar as contas?! Se continuar assim, vamos ser mais uma vítima de fechamento, como aconteceu na avenida Leopoldino de Oliveira. Os funcionários não trabalham o dia todo, chegam tarde e nós que sofremos com a demora desta obra”, desabafa o comerciante.

Caio Cesar, proprietário de uma panificadora na avenida, também se mostrou indignado com o transtorno que a obra tem causado para todos eles. “Tive que diminuir cerca de quinhentos pães por dia. O aluguel vai continuar a mesma coisa. Fico pensando, como vou dar conta de pagar meus funcionários. Já tive que dispensar dois deles, porque o movimento caiu muito desde que a obra começou”, enfatizou Caio.

Agora, o próximo passo da instalação da pista do eixo Sudoeste será na avenida Nelson Freire. Antes mesmo de começar, a obra já tem tirado o sono de empresários do local. Há 35 anos no ramo de refrigeração, Alceu de Oliveira está aflito com as interdições que acontecerão na avenida. “Essa construção vai me atrapalhar muito, porque não vou poder parar meu carro na porta para carregar os equipamentos. Na reunião que tive na Prefeitura, pediram para eu afastar minha construção. O que eles estão pedindo é impossível de ser feito”, esclareceu Alceu.

Em nota, a Secretaria de Obras informou que não será mesmo permitido estacionar na Nelson Freire, pois será necessário deixar uma pista para a fluidez do trânsito. Em relação à avenida Abílio Borges, as obras estão na fase de "cura" do piso, onde passará o corredor do ônibus. A nota esclarece ainda que a obra não está parada, como foi citado pelo comerciante José Antônio Serafim, é um processo normal, para que não aconteça o afundamento do piso, como ocorreu na Leopoldino de Oliveira.

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