Servidores do Codau anunciam greve por tempo indeterminado

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Segundo Jasminor, a diretoria do Codau quer estabelecer 36 horas semanais e a categoria propõe 30 horas

Começa nesta segunda-feira, por tempo indeterminado, greve dos servidores do Codau. A mobilização será em frente ao Centro Operacional, na avenida Nenê Sabino. Deverão estar parados os serviços de rua, como ligação de água e esgoto; já as atividades nos Centros de Reservação serão mantidas, como de costume, mas, se não houver negociação, também poderão ser suspensas.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Purificação e Distribuição de Água de Uberaba (Sindae), Jasminor Ferreira da Costa, afirma que a categoria havia concordado em receber apenas o acréscimo no tíquete porque estava em negociação a redução da jornada diária de trabalho, de oito para seis horas. No entanto, ele argumenta que a direção do Codau não aprovou a jornada menor. “Queremos pelo menos que uma das reivindicações seja atendida. Se nos repassarem os 11% que o governo deu, voltamos a trabalhar, ou que seja aplicada a carga horária de 30 horas semanais”, diz.

Segundo Jasminor, no plano de carreira, a carga horária da categoria é de 30 ou 40 horas semanais, mas a diretoria do Codau quer estabelecer 36 horas. A medida vai contra ao que foi acordado no plano e dificulta as atividades dos servidores. “Em algumas situações não conseguimos realizar um trabalho de qualidade à população, por conta da hora trabalhada. Se fossem 30 horas, seria possível dividir a equipe em duas, com dois períodos, sem gerar problemas nas atividades diárias”, explica Jasminor.

Até a manhã de sábado, o indicativo de greve estava mantido, mas, em entrevista ao Jornal da Manhã, o presidente do sindicato revelou que, se a diretoria do Codau convocasse a categoria para mais uma negociação e fosse aceita, a greve poderia ser suspensa. “Porém, não acredito que isso vai acontecer neste fim de semana. O servidor do Codau está realmente insatisfeito, todos queriam aderir ao movimento. Desde já pedimos desculpas à população, para que compreenda o nosso movimento”, declara Jasminor.