CIDADE

Renais crônicos atendidos no HC passam a ter identificação

Uma carteirinha vai apresentar informações importantes que podem ajudar os profissionais da saúde no momento do atendimento

Geórgia Santos
Publicado em 04/05/2016 às 08:21Atualizado em 16/12/2022 às 19:02
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Foto/Reprodução

Diante de alguma intercorrência clínica, muitas vezes os profissionais ficam em dúvida sobre qual conduta adotar

Pacientes renais crônicos que realizam hemodiálise no Hospital de Clínicas estão recebendo carteirinhas de identificação. A confecção deste “documento” foi solicitada pelos próprios usuários para facilitar o atendimento primário, evitar problemas com os pacientes e auxiliar os profissionais.

Na Unidade de Terapia Renal (UTR) do Hospital de Clínicas são atendidos 34 pacientes contínuos, estes já podem buscar a carteirinha. A entrega começou na última segunda-feira (2). “Quando os pacientes sofrem alguma intercorrência clínica, buscam as UPAs, que é a porta de entrada, e depois, se necessário, são transferidos para o hospital. Mas estes usuários nos relataram que às vezes os profissionais que realizam o atendimento ficam na dúvida sobre qual conduta devem tomar por se tratar de pacientes com doenças renais crônicas. Eles não conhecem o quadro clínico completo do paciente e temem sobre o que fazer. E, pensando nisto, criamos a carteirinha”, explica o terapeuta ocupacional da UTR, Paulo Estevão Pereira.

Este “documento” contém os dados básicos do paciente, se é diabético, hipertenso e se tem alergia a algum medicamento. Além dos cuidados que o profissional deve ter com ele, como, por exemplo, evitar a aplicação de muito soro; não usar soro ringer, que tem potássio e os pacientes não podem com essa substância; se estiverem com pressão arterial alta, não devem baixar muito, pois correm o risco de perder a fístula, por onde realizam a hemodiálise; se tiverem usando o cateter, não pode ser aplicado nenhum tipo de medicação, e, ainda, no membro em que está ligada a fistula.

“A carteirinha possui também o telefone da UTR, caso o profissional precise de mais informações do paciente. Enfim, a intenção é a segurança do paciente e até mesmo do próprio profissional. Inclusive, outros hospitais já nos procuraram, interessados na confecção das carteirinhas, e repassamos o modelo para alguns. Seria interessante se essa ideia se ampliasse, pois foram os nossos pacientes que nos apontaram a necessidade”, diz.

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