Diversos moradores relataram à reportagem que o maior problema enfrentado pelo bairro é as constantes quedas na energia, sempre uma surpresa desagradável, sobretudo para os comerciantes, que acumulam
Neto Talmeli
Além dos atos de vandalismo, a falta de poda das árvores também acaba interferindo no abastecimento
O bairro de Lourdes já foi considerado periferia. Criado em 1993, pelo então prefeito Luiz Guaritá Neto, ele está no coração da zona leste da cidade e em franco crescimento. Hoje, o comércio local atende as grandes necessidades dos moradores. Impulso extra ao desenvolvimento, o recém-criado Terminal Leste aumentou o acesso ao bairro, mesmo que seja alvo de questionamento por parte dos moradores.
Mas um problema está sempre em pauta para os moradores. Demanda antiga e recorrente do bairro, a queda de energia desafia os nervos de quem mora por lá. Além dos transtornos, o problema gera prejuízos a muitos moradores e comerciantes.
Em contrapartida, a Cemig alega que as últimas ocorrências do bairro aconteceram em novembro e dezembro de 2015 e todas foram relacionadas às chuvas, ventos e descargas atmosféricas. A companhia também pontuou que as interrupções no fornecimento acontecem em decorrência do vandalismo, muito presente no bairro. Técnicos constataram in loco que há objetos lançados nas redes elétricas – calçados, cordas, pipas e até pneus – que se prendem aos fios e causam desligamentos acidentais.
Para evitar o agravamento do problema, a Cemig afirma realizar inspeções periódicas preventivas, para garantir o fornecimento sem interrupções e prejuízos à população.
Por fim, a companhia clama à população para que não solte pipas próximo à rede elétrica, e jamais atire objetos, já que alguns deles lançados sobre a rede podem deixar até a cidade inteira sem energia.