CIDADE

Moradores do São José sofrem com a invasão de enxurradas

Moradores da rua Alzira Curi Cahuy, no Parque São José, reclamam de alagamentos em residências. Jair Gomes mora há poucos meses no local, mas o suficiente para sofrer o incômodo

Geórgia Santos
Publicado em 25/11/2015 às 09:09Atualizado em 16/12/2022 às 21:10
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Foto/Neto Talmeli

Casa do aposentado fica bem em frente da rua Armando Angotti, de onde desce grande volume de água da chuva

Moradores da rua Alzira Curi Cahuy, no Parque São José, reclamam de alagamentos em residências. O aposentado Jair Gomes mora há poucos meses no local, mas o suficiente para sofrer o incômodo. A água da chuva que desce da rua Armando Angotti atinge em cheio a residência dele, causando alagamentos na calçada e dentro de casa.

“Estou morando no bairro há cerca de seis meses e fico impressionado com o problema que tenho em dias de chuva, nem precisa ser um forte temporal, uma chuva fraca já deixa a minha casa alagada. E provavelmente a situação deve ficar ainda pior, pois o período de chuva intensa nem começou, e, segundo meus vizinhos, em janeiro ou fevereiro, a água invade as residências, atinge o quintal e chega até as casas da rua de trás”, explica o aposentado.

Jair revela que a vizinha, que também sofre com mesma situação, construiu uma mureta, além do muro que já tem, para tentar impedir o problema. “É um absurdo os moradores terem que buscar alternativas, enquanto que esse é um problema que a Prefeitura deve resolver. Existem poucas bocas de lobo para o escoamento da água e, provavelmente, este deve ser o motivo do alagamento”, relata o aposentado.

Recentemente, Jair abordou a situação com um fiscal do Codau, pedindo uma solução do problema, e ele relatou ao aposentado que os transtornos podem, sim, estar relacionados à falta de bocas de lobo. “Recebemos água de chuva de várias ruas, mas, sobretudo, da rua Armando Angotti, que vem do Jardim Belo Horizonte, a partir da avenida São Paulo. E, caminhando pelo local, percebi que realmente existem poucas bocas de lobo”, afirma.

Consultado pela reportagem, o secretário de Serviços Urbanos, Juarez Delfino, disse que será realizado estudo no local para viabilizar a obra, além da análise de disponibilidade de recursos específicos para essa finalidade.

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