CIDADE

Agências da CEF e do BB param no 1º dia de greve dos bancários

Na avaliação do sindicato, um terço da categoria aderiu no primeiro dia e hoje devem buscar o apoio dos trabalhadores das instituições privadas

Letícia Morais
Publicado em 07/10/2015 às 08:01Atualizado em 16/12/2022 às 21:55
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Foto/Neto Talmeli

Agência do Banco do Brasil no centro funcionou apenas alguns serviços e os caixas eletrônicos por causa da greve dos bancários

Em adesão a movimento nacional da categoria, os bancários de Uberaba entraram em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira, dia 6. A categoria optou pela paralisação das atividades após quase 45 dias de negociações entre representantes dos trabalhadores e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

O presidente do Sindicato dos Bancários de Uberaba, Reginaldo Palhares, afirmou que 15 unidades bancárias da Caixa Federal e Banco do Brasil foram atingidas no primeiro dia de greve na cidade. “Nós temos a adesão de 15 agências, da Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil (BB). São cinco agências da Caixa, cinco do BB e as outras dos postos de atendimento”, afirmou.

Reginaldo explicou que o movimento nacional deve fechar quase sete mil agências. “A partir de hoje, outros bancos particulares devem aderir à paralisação da categoria na cidade. No primeiro dia, quase 90% dos trabalhadores da Caixa e do BB paralisaram, o que representa, aproximadamente, 1/3 dos trabalhadores da praça de Uberaba”, ressaltou o sindicalista.

A categoria espera retomar a negociação com os banqueiros até o fim da semana. “Pedimos ampliação do quadro de funcionários para proporcionar o melhor atendimento à população, além de extirpar o assédio moral nas dependências bancárias. Queremos 16% de reajuste contra uma inflação de 9,88%. Não vamos admitir e não voltaremos a trabalhar se permanecer a intransigência dos patrões em manter os 5,5%, porque estaríamos perdendo salário”, pontua Reginaldo.

Em seu site, a Fenaban afirmou que apresentou, na última sexta-feira (3), às lideranças sindicais proposta global contendo reajuste de 8,5% para salários e benefícios, valores com correção diferenciada para os pisos salariais da categoria e auxílio-refeição. Além de correção na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), nos valores fixos e tetos em reais, também, em 8,5%.

Reginaldo afirma que essa proposta não procede. “A Caixa mascarou estas informações também, porque eles estão dando um abono (de R$ 2.500 mil). Então eles dividem esse abono por 12 meses e o transformam em um índice. Depois, somam o índice nos 5,5% e dão esse valor. O (reajuste) da CEF, por exemplo, chegou a 14%, mas não é verdade”, finaliza.

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