CIDADE

Educação marca nova paralisação e assembleia com indicativo de greve

Secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo apresentou na 2ª (4), durante coletiva, as novas propostas feitas aos trabalhadores

Thassiana Macedo
Publicado em 06/05/2015 às 08:57Atualizado em 17/12/2022 às 00:17
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Secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo apresentou na segunda-feira (4), durante coletiva, as novas propostas feitas aos trabalhadores da Educação. Dez reuniões entre governo e entidades representativas dos servidores já ocorreram e a próxima rodada está prevista para sexta-feira, dia 8. Por isso, a categoria já agendou assembleia estadual com paralisação total dos servidores e indicativo de greve para o dia 14 de maio. Uma caravana seguirá para Belo Horizonte no dia 13.

Entre as propostas apresentadas pela secretária está a garantia aos servidores aposentados nas carreiras da Educação Básica, que fazem jus à paridade, da concessão dos mesmos reajustes salariais a que têm direito os servidores ativos (13,06%, 8,21%, 7,72%) e nas mesmas datas. Outro ponto é o restabelecimento da variação entre graus e níveis, conforme estrutura vigente (2,5% entre graus e 10% entre níveis) no momento da incorporação do último aumento, em julho de 2018.

Macaé Evaristo ainda garante a anistia do período de greve de 2011. Assim, o período de paralisação não acarretará quaisquer conceitos negativos na avaliação do servidor, não será contado como infrequência em período de estágio probatório, não ocasionará processo administrativo nem perda de direito de férias-prêmio, não significará prejuízo para contagem de tempo de aposentadoria e aquisição de férias regulares e não motivará qualquer tipo de penalidade.

No entanto, conforme a diretora local do Sind-UTE, Maria Helena Gabriel, o governo ainda não negociou o pagamento do piso salarial, que é o que a categoria almeja desde o início das negociações e que trata-se de uma demanda antiga dos servidores da Educação. Segundo ela, o governo não assume o pagamento salarial nacional, embora esta tenha sido uma das principais promessas de campanha do atual governador Fernando Pimentel, e até o momento apenas ofereceu abonos à categoria.

Vale lembrar que em março o Governo de Minas anunciou às entidades sindicais que irá pagar o piso nacional, no valor de R$ 1.917,78, durante o mandato de Pimentel. Hoje, o vencimento básico é de R$ 1.455,00 e, para alcançar o valor reivindicado pelos servidores, o governo pretende reajustar o piso ano a ano, o que não é aceito pela categoria.

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