CIDADE

Sem serviço de atendimento público, cavalos agonizam na rua

Morador e a vereadora Denise Max cobram ajuda da Prefeitura Municipal para tratamento de animais de grande porte na cidade

Geórgia Santos
Publicado em 28/03/2015 às 00:16Atualizado em 17/12/2022 às 00:48
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Morador e a vereadora Denise Max cobram ajuda da Prefeitura para tratamento de animais de grande porte na cidade. Ontem, a vereadora, mais uma vez, foi informada e esteve em dois pontos da cidade atendendo solicitações de moradores que encontraram cavalos em péssimo estado de saúde, machucados e agonizando. Foram abandonados pelos donos e nos dois casos houve dificuldade para retirar os animais dos locais para o atendimento veterinário.

Diego Renato Rodrigues da Cunha mora no bairro Chica Ferreira, na rua Dona Cecília Borges, e na manhã desta sexta-feira, quando saía para o trabalho, por volta de 7h, encontrou um cavalo bastante machucado. Tentou buscar ajuda, ligou no Corpo de Bombeiros, que disse não fazer o serviço, mas passou um telefone para solicitar a remoção do animal. “Liguei no número que me passaram e o homem que atendeu diz ser funcionário da Prefeitura, mas não tinha condições de fazer a remoção, pois não tem um caminhão para isso. Quando voltei para almoçar, o animal ainda estava lá, procurei a Secretaria de Infraestrutura. No início disseram não ter responsabilidade com a situação, mas insisti e disseram que fariam algo. Mas, diante dessa situação, fiquei indignado, pois em nenhum lugar consegui ajuda, o cavalo estava agonizando”, afirma o morador.

Do outro lado da cidade, no bairro Jardim Espanha, próximo à BR-262, também tinha uma égua bastante machucada. “Fui informada desses dois casos e estive nos locais. Consegui que a Prefeitura fizesse a remoção até o Hospital Veterinário, mas a ajuda acabou por aí. Não existe no poder público um médico veterinário para atendimento a animais de grande porte. Os gastos no hospital, que são altos por se tratar de cavalo, não são bancados pela Prefeitura e recebo ligações com frequência de casos assim”, afirma a vereadora.

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