CIDADE

Professores estaduais confirmam paralisação para próximo dia 31

Além da paralisação, Maria Helena ressalta que foi marcada assembleia geral com a presença de professores e diretores

Thassiana Macedo
Publicado em 27/03/2015 às 07:49Atualizado em 17/12/2022 às 00:49
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Fot Fernanda Borges

A quinta reunião de negociações da pauta salarial dos professores da rede estadual de ensino com Grupo de Trabalho do Piso Salarial da Educação do governo de Minas Gerais ocorreu esta semana, mas o impasse continua, pois a equipe não chegou a um acordo que atenda às reivindicações da categoria.

Segundo a coordenadora local do Sind-UTE, Maria Helena Gabriel, já que o governo não assume o pagamento salarial nacional, promessa de campanha do governador Fernando Pimentel, professores confirmam paralisação para dia 31, inclusive em Uberaba.

Sind-UTE afirma ter conseguido retorno positivo sobre outras demandas, tais como a situação dos servidores da Lei Complementar nº 100 de 2007. Uma reunião foi marcada para hoje para discutir a questão. Ainda segundo a entidade, vale lembrar que, conforme compromisso assumido pelo governo, 1.500 novas nomeações devem ser publicadas até 31 de março. O compromisso é de 15.000 novas nomeações em 2015.

Além disso, nova reunião sobre a pauta salarial e de carreira da categoria será realizada no próximo dia 30. Quanto a uma reivindicação antiga sobre a alimentação escolar, ficou acertado que será disponibilizada para os profissionais da educação em exercício na escola. A equipe do governo respondeu que a medida entre em vigor a partir de abril deste ano e que o custo, de R$14 milhões anuais, será bancado pelo Tesouro Estadual.

Além da paralisação, Maria Helena ressalta que foi marcada assembleia geral com a presença de professores e diretores de escolas, dia 31 na Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte, às 14h, para deliberar sobre a única proposta salarial feita pelo governo, de conceder abono de R$160 para a carreira inicial, em quatro parcelas, sem contemplar os aposentados.

De acordo com o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, essa proposta representa um reajuste de “35% da diferença entre o que está sendo pago hoje e o piso nacional”. Porém, o sindicato alerta que o piso atual é de nível médio e o que está em questão é a valorização da escolaridade dos professores que têm mestrado e doutorado. Conforme nota enviada pela assessoria de imprensa, o governo de Minas Gerais garante às entidades sindicais que irá pagar o piso nacional, no valor de R$1.917,78, atualmente, durante o mandato do governador Fernando Pimentel. Hoje, o vencimento básico é de R$1.455,00 e, para alcançar o valor reivindicado pela categoria, o governo irá reajustar o piso ano a ano.

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