Entre as propostas apresentadas pelo conselheiro estadual de Saúde para a gestão do Hospital Regional está a criação de um consórcio de Direito Público, com a participação de todos os municípios da região. Medida exigida pelo Estado para a implantação de uma rede de urgência e emergência. Jurandir Ferreira lembra que o governo estadual disse que não tinha mais a intenção de gerir nenhum hospital além dos 25 que já existiam, mas a mudança de governo em 2015 abre uma nova oportunidade de receber a gestão da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). “No final de 2013, o presidente da entidade foi ao Conselho Estadual e nos apresentou 38 pessoas treinadas pela Fundação Dom Cabral que teriam capacidade técnica de gerir qualquer hospital do país”, revela.
O conselheiro sugeriu ainda que a estrutura fosse cedida em comodato para a UFTM, que já tem toda a experiência em gestão hospitalar e conhece a realidade de Uberaba, por um período de cinco anos, por exemplo. Ou ainda que o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Grande (Cisvalegran) assumisse a gestão compartilhada com o Estado e os municípios. “Não é a melhor saída. O país inteiro está mergulhado em processos e denúncias que envolvem organizações sociais. Temos levantamentos de várias OSs nesta situação. Qualquer uma que trouxerem para Uberaba nós vamos provar que não tem competência para gerir a Saúde”, completa Jurandir Ferreira.