Professores da rede particular realizam hoje assembleia para apreciação da pauta de reivindicações de 2015. O documento está baseado em cinco propostas e deve ser votado pela categoria e enviado ao sindicato patronal. Além disso, será feito um estudo sobre o reajuste das mensalidades escolares dos últimos três anos, comparando-se o aumento de salário que os professores tiveram neste período. Motivo é a justificativa das instituições de ensino da rede particular de que o reajuste está relacionado ao aumento de salários dos professores.
Primeiramente, com relação à pauta, o diretor regional do Sindicato dos Professores de Minas Gerais, Marcos Gennari, explica que serão apresentadas cinco reivindicações para apreciação na assembleia. Serão solicitados reajuste que recompõe o INPC, inflação do ano de 2014 e mais o crescimento do Produto Interno Bruto de 2012, que foi de 2,5%, além do aumento real baseado no reajuste das mensalidades, chegando a um índice de cerca de 11%. A categoria também reivindica a ampliação do Plano de Carreira, solicitação esta que foi feita na Campanha Salarial de 2014, e a equiparação do extraclasse ao que estabelece a lei nacional do piso, que é de 1/3 da jornada de trabalho, isto é, de 33,3%.
“Ainda na assembleia vamos falar sobre o reajuste das mensalidades. Os pais estão questionando esse valor e as escolas justificam, dizendo que isso acontece, pois é preciso aumentar o salário do professor. Então, vamos fazer um estudo sobre este aumento nas mensalidades e comparar ao reajuste salarial dos professores. E acredito que chegaremos ao resultado de que o aumento nas mensalidades foi maior do que o salário dos educadores. Assim, existe uma defasagem e o salário deve ser composto”, explica Marcos, que convoca toda categoria para a assembleia, marcada para este sábado, às 9h, na sede do Sinpro, em Uberaba, na rua Álfen Paixão, 105.